sábado, 22 de setembro de 2007

Literatura, analfabetismo e referências

Queria aproveitar o gancho do post anterior e falar sobre literatura e "analfabetismo".

Dizem que escrevo bem. Será? Talvez sim, mas acho que levo alguma vantagem devido às referências. Além disso, o fato de ser um contínuo leitor me faz evoluir sempre como escritor (que prepotência!). Como diria Eistein: "é 90% transpiração e 10% inspiração."

Com o advento da internet, dos programas de bate papo, dos e-mails, é possível perceber como a maioria não sabe escrever. É uma triste constatação, já que quem tem acesso à internet nesse país, geralmente tem acesso ao estudo. E-mails e chats são fontes inesgotáveis de erros, mesmo desconsiderando todas as simplificações e grafias utilizadas neste novo tipo de meio de comunicação.

Trabalho num ambiente onde a maioria tem 3o grau. Uma das minhas maiores diversões (e também de um amigo meu) é ficar corrigindo textos de colegas e criando erratas. É inadmissível que pessoas com curso superior completo escrevam textos "ricos" em erros de português (e o pior é que ainda fazem uso de corretores ortográficos).

Aí eu me pergunto: O analfabeto é aquele que não sabe escrever o próprio nome, aquele que lê um texto e não entende seu conteúdo ou aquele que não domina a própria língua?

3 comentários:

Raphael Alves disse...

Bruno, vivemos numa época em que a juventude abandona cada vez mais os livros em prol de futilidades. Veja nossas crianças e adolescentes: "Td eh Mutivow Pla ixclever AxIm", certo?
E não é apenas na internet: são nos exercícios escolares, nos recados que deixam e em qualquer coisa que escrevam, se é que têm o hábito da escrita.
Realemnte lamentável. Tamb;em pudera: nossas escolas não incentivam os jovens à literatura de forma satisfatória. Vamos torcer por tempos melhores.
Excelente ensaio sobre esse problema... Parabéns.

Rocha disse...

Porra tu ficando mal! hemm cacete!

É realmente manaus te faz bem! hahaha (zoando)


Marcio

Ogro disse...

Cara, como você sabe, estudei em 3 universidades diferentes. Estou tentando fazer a quarta agora (se sobrar tijolo faço mais uma). Engraçado que as duas piores em matéria de analfabetismo foram UGF e UERJ. Na UERJ a taxa de alunos analfabetos chega próxima dos 80%. Na UGF era quase 100%. Esse tema é muito mais desolador do que pode parecer a princípio...