domingo, 29 de novembro de 2009

Queime Antes de Ver

Que a campanha eleitoral do PT com recurso público já começou há muito tempo, isso não é mais segredo para ninguém. Mas nesse final de semana essa história ganhou mais um capítulo deprimente. Foi a estreia nacional do filme do Lula.

Não vi, não vou ver e não recomendo. A história de um cara que nunca prezou pelos estudos, pelo trabalho e cresceu através de oportunismo barato sindicalista (até um dedo perdido serviu para benefício próprio) não merece ser assistida. E tudo isso a menos de um ano das eleições.

Infelizmente, alguma campanha populista/eleitoral levará milhões de miseráveis pela primeira vez ao cinema para assistir a essa película eleitoral.

Só falta quererem que ele concorra ao Oscar...

A Culpa é de Quem?

O show de samba que foi organizado para a entidade de Jimmy Page me fez refletir um pouco.

A organização agiu de má fé em não anunciar as atrações antes. Fizeram com que fãs do Led gastassem R$100,00 com a esperança de ver seu guitarrista tocar.

Infelizmente colocaram todos em uma situação delicada. 300 pessoas ávidas por rock e alguns grupos de samba. Combinação explosiva. A recepção do público foi a pior possível. Houve um embate entre bandas e a galera.

A visão preconceituosa de quem tinha o microfone na mão só piorou as coisas. Iniciaram-se ataques à platéia, reclamando que roqueiro deveria gostar de música brasileira, que deveria valorizar mais o que vem do seu país (samba e bossa nova no caso)...

O público esperava por rock, investiu uma grana considerável e não teve o que queria. Era óbvio que as coisas não iriam sair bem.

Porém, essa defesa de que devemos valorizar o que é genuinamente brasileiro (se é que existe algo genuinamente brasileiro) é ridículo. Roqueiro gosta de música nacional, mas hoje não estava preparado para ouvir outra coisa que não rock.

Sambista tem que parar com essa idéia idiota que rock é música estrangeira.

Maldição Musical

Tive uma grande decepção este final de semana. Na verdade duas. Jimmy Page está no Rio para divulgar seu projeto social no Brasil. E para angariar fundos, foram divulgados dois shows, um na British School no sábado e outro no Rio Rock & Blues Club no domingo.

Pela bagatela de R$100,00 e com um pouco de sorte, era possível conseguir um ingresso. Depois de muito trabalho, consegui entrada para ambos os dias. E aí começou a decepcão.

No sábado, Jimmy apareceu, falou um pouco sobre seu projeto e mais nada... Ficamos apenas na companhia das bandas da escola. É verdade que Pepeu Gomes (cumprimentado por Page no final) e George Israel ajudaram um pouco com algumas músicas, mas foi muito pouco para quem esperava pelo guitarrista do Led.

No dia seguinte, a esperança era um pouco maior, afinal de contas o show seria numa casa de rock na Lapa. Quando cheguei, o som que rolava era o puro rock 'n roll, mas vindo das pick ups do DJ. Quando anunciaram as bandas (isso mesmo, só anunciaram as bandas na hora), foi aquele balde de água fria. Bossa nova, samba e maracatu formariam a trilha musical da noite. No final ainda haveria uma banda de rock. Mas eu não fiquei para ver. A falta de tato dos organizadores foi demais, o clima ficou pesado e eu perdi qualquer esperança de ver Jimmy Page tocando.

Restou vir para casa completamente decepcionado. Deve ser o preço por ter assistido AC/DC. Vendi minha alma e agora estou amaldiçoado musicalmente.

sábado, 28 de novembro de 2009

E se fez Rock...

Ontem foi um dia para ser lembrado. Paguei uma dívida que tinha comigo há 13 anos. Fui a São Paulo assistir ao show do AC/DC.

Tudo começou há 2 meses atrás quando anunciaram que seriam iniciadas as vendas de ingresso. Na ocasião eu ainda estava de férias fora do país e tive que contar com a ajuda do Yuri para garantir o meu. Foram necessários apenas dois SMS's:

Yuri: "Vão começar a vender os ingressos para o show do AC/DC amanhã. Já vou comprar o meu. Você quer?"

Bruno: "Yuri, pode comprar o meu não importa o preço."

E assim foi feito. Já no primeiro dia, o Yuri encarou uma grande fila aqui no Rio (para um show em São Paulo) e garantiu meu ingresso pela bagatela de R$300,00. Os outros amigos que decidiram comprar seus ingressos no dia seguinte ficaram sem. É isso mesmo, os 65 mil ingressos se esgotaram em um dia.

Com o ingresso na mão, era hora de conseguir a passagem. Decidimos que iríamos de avião no dia do show e voltaríamos para o Rio no dia seguinte no primeiro voo da ponte-aérea. As milhas acumuladas me pouparam um gasto adicional...

Pronto. Agora estava tudo preparado. Era apenas uma questão de tempo. E o tempo passou... até que raiou o dia 27 de Novembro.

Por conta de problemas climáticos em São Paulo, decidimos ir para o aeroporto mais cedo para tentar antecipar o voo. Por isso, encontrei o Yuri pontualmente às 15:30 na Cinelândia e de lá fomos a pé para o Santos Dumont. Para nosso azar, não foi possível voar antes e tivemos que ficar "fazendo hora" e torcendo para que o voo não atrasasse.

Durante a espera, ainda conseguimos comprar ingressos para o show do Jimmy Page na Lapa, mas isso é um parênteses que não quero fazer agora. E felizmente o voo não atrasou.

No saguão do aeroporto ainda encontramos mais dois caras que estavam indo para o show e rachamos o táxi em São Paulo até o Morumbi. Foi bom que um deles era paulista e conhecia o caminho, isso evitou que os cariocas tomassem aquela volta do taxista. Apenas ressaltar o caos que era São Paulo às 19:30 numa sexta feira debaixo de muita chuva.

Quando entramos no estádio, já estava rolando o show do Nasi. O som estava muito ruim e nós estávamos mais preocupados em arrumar um bom lugar para ver a banda australiana. De qualquer maneira, foi o show curto e de covers, que não vale muitos detalhes.

Pontualmente às 21:30, começa a passar uma animação nos telões. O show estava oficialmente começando. Depois de sincronizar o vídeo com as explosões, a banda entrou atacando de "Rock 'n roll train", música do disco novo Black Ice.


Em seguida, começou o desfile de clássicos: "Hell ain't a bad place to be" e "Back in Black". "Back in Black", um dos maiores riffs do rock. A partir daquele momento, minha dívida já estava paga.

O AC/DC é uma banda que poderia facilmente fazer um show de 3 a 4 horas pelo número de clássicos que possui. Como esse show teve apenas 2 horas (que passaram voando por sinal), é de se esperar que muitas músicas tenham ficado de fora.

De qualquer maneira, fomos agraciados com "Let there be rock", "Whole Lotta Rosie", "Shoot to Thrill", "Thunderstruck" (é possível ver o setlist completo aqui). Mas os pontos altos foram: T.N.T e The Jack (com o telão exibindo imagens das mulheres no show).

Apesar da banda ser composta por 5 membros, são Angus Young e Brian Johnson que roubam toda a cena. O restante faz uma ótima base para que os dois astros desfilem seu carisma.


Quando os canhões começaram a explodir em "For those about to rock (We salute you)", estava-se anunciando o fim do show. Depois daquela descarga elétrica, seria difícil voltar ao estado normal. 65 mil pessoas em estado êxtase.

Infelizmente ainda eram 23:30 e nosso voo só partiria às 7:10 do dia seguinte. Precisaríamos matar o tempo de alguma forma. Primeiro ligamos para um amigo, que depois de 20 minutos nos ligou desistindo de nos encontrar. Enquanto andávamos em busca de um táxi, decidimos ir para o Blackmore, uma casa de rock perto do aeroporto de Congonhas.

Chegamos lá e tivemos desconto na entrada porque apresentamos o ingresso do show. 3 bandas estranhas animariam a casa, destaque para o cover bem feito de Iron Maiden e para a banda de heavy metal que fechou a noite. Figuras bizarras no palco como uma anã gótica tocando teclado e um vocalista com cara de mendigo transformista. Valeu pelas boas gargalhadas e pelo tombo do Yuri na escada que resultou num tornozelo torcido.

Às 4, já com o Yuri dormindo sobre a mesa, decidimos ir para o aeroporto. Pegamos mais um táxi e chegamos rápido.

Na nossa chegada, a cena foi a mais estranha possível. Parecia cenário de um filme de destruição mundial. Centenas de pessoas vestidas de preto jogadas pelo chão dormindo por todos os cantos. Outras dentro dos carros de luxo expostos no saguão do aeroporto. Mais uma sessão de gargalhadas. Tiramos algumas fotos (que estão na máquina do Yuri ainda...). Tivemos que esperar uma hora até fazer o check-in.

Check-in feito, fomos para a sala de embarque esperar pelo voo. Cada um se jogou sobre bancos sem braços e dormimos por uma hora. Quando acordamos, fomos brindados pela melancólica cena da manhã chuvosa em São Paulo. Era o reflexo do nosso estado naquele momento.

Chamaram nosso voo pelos alto-falantes e lá nos metemos no Boeing da Gol. Foi sentar e apagar. Acordamos já no Rio e fomos correndo para casa, para poder se recuperar para o show do Jimmy Page durante a tarde. Mas isso já é uma outra história...

Quebrando a Corrente

Estou devendo postar mais da metade das histórias das férias, mas precisei quebrar a sequência sobre a viagem por causa dos shows que estão acontecendo essa semana.

Quem sabe eu não me anime e termine tudo de uma vez só...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

On a Highway to Hell and on a Stairway to Heaven

6a feira estarei em São Paulo para assistir ao show do AC/DC. No sábado, já de volta ao Rio, assistirei a uma apresentação do Jimmy Page na Escola Britânica.

Ainda devo ir ao Rio Rock e Blues Club na Lapa para mais um showzinho de Page (também no sábado).

Do inferno ao céu em 24 horas...

domingo, 15 de novembro de 2009

Versailles

Para chegar a Versailles, toma-se um trem em Paris que leva cerca de 40 minutos no percurso. Não precisa nem dizer que só tem turista nas composições, mas isso faz parte de quem quer conhecer a região de Paris e seus arredores.

Nossa visita resumiu-se ao castelo e sua área.

O Castelo

Os Jardins

A Princesa

O Salão dos Espelhos

En Retard

Fiquei muito tempo sem atualizar o blog. Queria detalhar bem a viagem, mas como não fiz quando estava tudo fresco na memória, agora vai ficar muito difícil.

Vou me limitar a colocar as fotos com poucas considerações...

A Luz de Paris