sexta-feira, 29 de julho de 2011

Tremeu

E a terra finalmente tremeu aqui em Santiago. Às 23:36 (hora local), estava eu deitado na cama navegando na internet quando senti uma vibração nas paredes. Na hora não entendi muito bem já que se assemelhava aos movimentos de uma construção quando um caminhão passa por perto. Só que estou no 15o piso e caminhões não passam chegam aqui...

Em uma rápida busca pela internet, achei a informação: um tremor de 4.7 em Los Andes (com o epicentro a 90Km da superfície), a uns 80Km de Santiago, foi sentido aqui num nível 3 da escala Mercalli por aqui. E por essa escala, um tremor dessa magnitude é "sentido por um pequeno número de pessoas. Bem sentido nos andares elevados."

Apesar de fraco, parando para pensar depois, tem seu grau de susto. Agora imagino um outro um pouco mais forte...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Acordando em Santiago

Hoje foi o primeiro dia inteiro que passei em Santiago. Ontem à noite, quando fiz o check-in no hotel, pedi para me colocarem num quarto de frente para a cordilheira. De noite não se via nada, mas hoje acordei com essa vista...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Santiago do Chile

Depois de muito tempo entre a ponte aérea e Buenos Aires, fui parar em um novo destino: Santiago del Chile.

Todos que para cá vieram comentam sobre o voo sobre as Cordilheiras. O pouco que pude ver (porque estava no corredor), me deixou bastante entusiasmado. A vista do avião passando ao lado de uma montanha coberta de neve é impressionante. Pena que não consegui tirar nenhuma foto. Na volta vou tentar marcar meu assento na janela.

Cheguei aqui já de tardezinha. Quando pousamos, entramos numa nuvem marrom de poluição. Acontece muito quando a temperatura está baixa e o clima seco nesta região de vale. Por isso, pouco pude ver. Minha primeira impressão é que se trata de uma cidade de primeiro mundo. Me lembrou muito a parte nova de Berlim, com arranha-céus super modernos, ruas limpas e árvores sem folhas.

Segundo a recepcionista aqui do hotel, estou num quarto que tem vista frontal para a Cordilheira. Só devo poder confirmar isso na 4a feira, quando o tempo promete melhorar (e a temperatura baixar).

Saí há pouco para comer um peixe e me deliciei com um Mero, peixe cuja pesca é proibida no Brasil. Pelo visto vai ser uma semana de muito Cabernet Sauvignon e Pescado :-)

Pena que não terei dias livres aqui... e talvez não volte tão cedo.

Meia Maratona da Cidade do Rio de Janeiro

Domingo passado coloquei mais uma meia maratona no currículo. E para completar, estabeleci minha melhor marca para a distância: 1h48'08". Baixei meu tempo em 3 minutos e meio e estou muito mais próximo do meu objetivo de 1h45'30" para este tipo de prova.

Para essa corrida, treinei pouco, mas o pouco que treinei me deu bastante velocidade. Por outro lado, abri mão da resistência. Meus treinos não passaram de 10Km e senti as consequências disso na prova.

Antes de falar da prova em si, vale comentar sobre a ida para a largada. Peguei um táxi antes das 6 da manhã e encontrei meu primo. No meio do caminho, mais precisamente na Rocinha, o pneu do táxi furou e nos restou apenas pegar um ônibus, descer na Avenida das Américas e ir andando até o Pepê. Galho fraco. O foco era todo para a corrida.

O pouco que treinei me deixou com uma pulga atrás da orelha. Minha última experiência tinha sido muito ruim e isso me fez perder um pouco a confiança. Fiquei imaginando que, assim como na corrida da Ponte, eu iria sair bem e quebrar no Km14. Mas dessa vez foi diferente...

Larguei, num ritmo confortável para aquecer e fui encaixando as passadas. Consegui usar uma nova técnica para as descidas e isso me fez ganhar muito tempo em todas os declives da prova . Logo na 1a descida, dentro do túnel que dá acesso ao Elevado do Joá, música clássica compunha um clima de epopéia e superação. E assim fui, correndo sempre muito perto (às vezes abaixo) de 5min/Km.

No Km 10,5, minha torcida organizada me esperava. Mas a Bruna e minha avó estavam num papo tão interessante que mal me viram passar (por isso a falta de registros fotográficos de qualidade da minha passagem pelo Leblon).

Atravessei Leblon-Ipanema, meu local de treino, muito bem e comecei a descer a Francisco Otaviano para chegar em Copacabana já perto do Km 14. E foi aí que o drama começou.

Para quem treinou no máximo 10Km, não seria surpresa começar a sentir a prova no Km 14. E assim foi. As pernas já começavam a pesar e ainda faltavam 7 enormes quilômetros. Passei por toda Copacabana mantendo o mesmo ritmo, mas fazendo muita força e por isso paguei o preço. Daí em diante só pensava que iria desmaiar ao cruzar a linha de chegada. Atrelado a tudo isso, comecei a sentir frio!!! Sorte minha que havia um posto de hidratação à frente e os poucos goles que dei e a água que joguei na cabeça me trouxeram de volta à prova. Me arrastei até o Km 20 num ritmo de 5'30".

Fazendo muita força mas perto da chegada

No último quilômetro, voltei a soltar as passadas, mais no gás do que nas forças das pernas e dei o famoso sprint final. E o resultado está aí. Bela marca, abaixo do que eu esperava. Agora é treinar melhor para o próximo e ano e derrubar mais uma barreira.

Valeu a pena

Eu e minha fotógrafa distraída