terça-feira, 23 de junho de 2009

Dieta do Frio

No artigo anterior, foi apresentada a relação entre o acumulo de energia através dos tecidos adiposos e a extinção dos dinossauros. Dando prosseguimento ao tema, o objetivo deste próximo estudo é propor uma solução para um mundo sem dinossauros e, consequentemente, com grande acumulo de gordura pelo corpo.

Gostaria apenas alertar que o leitor sem bases físicas e conhecimento das propriedades da transferência de calor nos corpos pode sentir dificuldade e não entender por completo os mecanismos que possibilitam a técnica aqui proposta.

Nosso corpo foi projetado para trabalhar a uma temperatura média aproximada de 36,5 graus. A esta temperatura, nossas enzimas estão em condições ideias de funcionamento ,considerando que as condições de hidratação do meio são as necessárias (não é objetivo deste trabalho explicar o funcionamento da enzimas. Para maiores esclarecimentos, clique aqui)

Quando expostos a ambientes cujas temperaturas encontrem-se abaixo dos 36,5 graus, a tendência é que haja uma transferência de calor entre o corpo humano para o ambiente, a fim de buscar o equilíbrio térmico. Neste ponto é importante lembrar que tudo na natureza tende ao equilíbrio caso nenhuma ação interfira no processo, seja equilíbrio térmico, seja equilíbrio mecânico ou qualquer outro.

Uma vez transferindo calor para o ambiente, o corpo passa a baixar de temperatura e as enzimas começam a trabalhar fora das condições ideais. É neste momento que nosso corpo atua para salvar-se.

Com a queda da temperatura, o corpo passa aumentar o metabolismo para fazer com que as condições ideais de 36,5 sejam mantidas e tudo continue funcionando perfeitamente. Aí que vem o pulo do gato (perdão pela expressão coloquial inserida neste contexto científico): o aumento do metabolismo corporal faz com que haja também um aumento no consumo de energia no nosso corpo. E onde acumulamos energia? Isso mesmo, no tecido adiposo.

Com isso a tese se explica. Baixando a temperatura do ambiente, nosso corpo precisa se aquecer e para isso queima energia (gordura) e assim acontece a mágica do emagrecimento.

Quanto mais tempo exposto ao frio, melhor o resultado. Por isso, para aqueles que estão precisando perder uns quilinhos, nada de casacos ou aquecedores. Ou seja, preparem os corpinhos para o verão durante o frio do inverno*.

E para aqueles que consideram este blog ecologicamente incorreto, podemos usar esta breve tese como um grande motivo para o combate ao aquecimento global. Com as temperaturas subindo, a tendência é que o acumulo de tecido adiposo da população mundial não pare de crescer. E se não morrermos assados, morreremos todos de infarto.

*Nota do autor:
Infelizmente a teoria aqui apresentada não produzirá resultados positivos em Manaus por motivos óbvios.

Senhor Sucesso

Depois do sucesso que foi meu primeiro artigo científico publicado neste blog (nenhum comentário e 45 acessos em 10 dias), sinto-me pressionado a continuar chocando o mundo da ciência com outros estudos revolucionários.

É o preço do sucesso...

domingo, 14 de junho de 2009

Porcarias via satélite

Para quem achava que BBB era a pior coisa que a TV brasileira poderia produzir, aqui cabe um ditado que se encaixa bem na situação: Nada está tão ruim que não possa ser piorado.

Não! Não estou falando do programa da Luciana Gimenez, porque essa é or concours. Estou me referindo ao novo reality show da Record, A Fazenda.

Para quem gosta de TV trash, a atração (???) é uma pedida certeira. Cheio de sub-celebridades, o programa chama a atenção pelo áudio ruim, conversas sem pé nem cabeça e a total falta de emoção. A guerra de vaidades e ensinamentos destes zés-ninguéns é qualquer nota.

Até para mim está difícil acompanhar... e olha que eu curto essas baixarias da televisão.

A propósito, Big Brother nem é tão ruim :-)

sábado, 13 de junho de 2009

Sobre homens, dinossauros e supermercados

Sabe aquela barriguinha e aqueles pneuzinhos indesejáveis que fazem a alegria dos cirurgiões plásticos? Pois é, nós fomos "projetados" para tê-los. Ou seja, tentar viver sem eles é ir contra nossa natureza.

Isso vem dos tempos mais primórdios, quando nossa vida era matar ou morrer, comer ou ser comido, fugindo dos velociraptores e capturando outras pequenas criaturas. Naquela época, a disputa por comida era muito complicada. Uma refeição farta poderia demorar dias para acontecer. Um tiranossauro na porta de casa poderia significar um longo período escondido, sem ver a cor do dia e sem se alimentar. Por isso, a reserva de gorduras era uma forma natural do corpo armazenar energia. Energia esta utilizada tanto para perseguir, como para fugir. Sem contar que uma caçada era algo muito mais emocionante do que nos dias de hoje, já que, apenas usando tacapes e clavas, a batalha contra um bicho gigantesco era mais árdua e perigosa. E dependendo de qual dinossauro encontrado, talvez não houvesse história para contar e nem parede de caverna para pintar depois.

Mas isso tudo mudou. Trocamos as armas de pedra por cartões de plásticos. A selva onde ocorriam as caçadas tornou-se um local com corredores cercados por prateleiras. O que fugia da gente, agora, com embalagens chamativas, pede para ser levado e saboreado. E o principal: deixamos de ser a refeição predileta de qualquer ser.

Tempos modernos, de fartura e facilidade, fazem com que paremos de utilizar o mesmo corpo de milhões de anos atrás da forma como deveríamos. Estamos lutando contra nossa natureza. Estamos engordando, indo à academia, procurando médicos e cirurgiões, morrendo com as artérias entupidas.

Que falta que faz o dinossauro nosso de cada dia...

Nature

Tenho algumas idéias revolucionárias sobre ciências biológicas que pretendo aos poucos apresentar ao grande público numa série de publicações. Gostaria de ressaltar que são todos estudos exclusivos e que vão dar o que falar.

Por isso, fiquem ligados...