quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Eu Reporter

Meu pequeno relato sobre o caos que se instaurou no metro do Rio ontem depois da abertura da Estação General Osório (Ipanema) e a integração direta entre as linhas 1 e 2.

Poucas linhas, mas muita categoria :-)

Tá lá no meio do texto:
http://oglobo.globo.com/participe/mat/2009/12/22/leitores-relatam-sufoco-no-metro-do-rio-915313803.asp

domingo, 6 de dezembro de 2009

Resultado do Atleta

Estou cada vez melhor. Mantive meu tempo para os 10Km ainda abaixo dos 50 minutos e de quebra baixei meu tempo em 6 segundos.

Não consegui treinar muito, mas esse gás que eu dei no último mês no judô me ajudou.


Ano que vem tem mais... Vamos para meia...

domingo, 29 de novembro de 2009

Queime Antes de Ver

Que a campanha eleitoral do PT com recurso público já começou há muito tempo, isso não é mais segredo para ninguém. Mas nesse final de semana essa história ganhou mais um capítulo deprimente. Foi a estreia nacional do filme do Lula.

Não vi, não vou ver e não recomendo. A história de um cara que nunca prezou pelos estudos, pelo trabalho e cresceu através de oportunismo barato sindicalista (até um dedo perdido serviu para benefício próprio) não merece ser assistida. E tudo isso a menos de um ano das eleições.

Infelizmente, alguma campanha populista/eleitoral levará milhões de miseráveis pela primeira vez ao cinema para assistir a essa película eleitoral.

Só falta quererem que ele concorra ao Oscar...

A Culpa é de Quem?

O show de samba que foi organizado para a entidade de Jimmy Page me fez refletir um pouco.

A organização agiu de má fé em não anunciar as atrações antes. Fizeram com que fãs do Led gastassem R$100,00 com a esperança de ver seu guitarrista tocar.

Infelizmente colocaram todos em uma situação delicada. 300 pessoas ávidas por rock e alguns grupos de samba. Combinação explosiva. A recepção do público foi a pior possível. Houve um embate entre bandas e a galera.

A visão preconceituosa de quem tinha o microfone na mão só piorou as coisas. Iniciaram-se ataques à platéia, reclamando que roqueiro deveria gostar de música brasileira, que deveria valorizar mais o que vem do seu país (samba e bossa nova no caso)...

O público esperava por rock, investiu uma grana considerável e não teve o que queria. Era óbvio que as coisas não iriam sair bem.

Porém, essa defesa de que devemos valorizar o que é genuinamente brasileiro (se é que existe algo genuinamente brasileiro) é ridículo. Roqueiro gosta de música nacional, mas hoje não estava preparado para ouvir outra coisa que não rock.

Sambista tem que parar com essa idéia idiota que rock é música estrangeira.

Maldição Musical

Tive uma grande decepção este final de semana. Na verdade duas. Jimmy Page está no Rio para divulgar seu projeto social no Brasil. E para angariar fundos, foram divulgados dois shows, um na British School no sábado e outro no Rio Rock & Blues Club no domingo.

Pela bagatela de R$100,00 e com um pouco de sorte, era possível conseguir um ingresso. Depois de muito trabalho, consegui entrada para ambos os dias. E aí começou a decepcão.

No sábado, Jimmy apareceu, falou um pouco sobre seu projeto e mais nada... Ficamos apenas na companhia das bandas da escola. É verdade que Pepeu Gomes (cumprimentado por Page no final) e George Israel ajudaram um pouco com algumas músicas, mas foi muito pouco para quem esperava pelo guitarrista do Led.

No dia seguinte, a esperança era um pouco maior, afinal de contas o show seria numa casa de rock na Lapa. Quando cheguei, o som que rolava era o puro rock 'n roll, mas vindo das pick ups do DJ. Quando anunciaram as bandas (isso mesmo, só anunciaram as bandas na hora), foi aquele balde de água fria. Bossa nova, samba e maracatu formariam a trilha musical da noite. No final ainda haveria uma banda de rock. Mas eu não fiquei para ver. A falta de tato dos organizadores foi demais, o clima ficou pesado e eu perdi qualquer esperança de ver Jimmy Page tocando.

Restou vir para casa completamente decepcionado. Deve ser o preço por ter assistido AC/DC. Vendi minha alma e agora estou amaldiçoado musicalmente.

sábado, 28 de novembro de 2009

E se fez Rock...

Ontem foi um dia para ser lembrado. Paguei uma dívida que tinha comigo há 13 anos. Fui a São Paulo assistir ao show do AC/DC.

Tudo começou há 2 meses atrás quando anunciaram que seriam iniciadas as vendas de ingresso. Na ocasião eu ainda estava de férias fora do país e tive que contar com a ajuda do Yuri para garantir o meu. Foram necessários apenas dois SMS's:

Yuri: "Vão começar a vender os ingressos para o show do AC/DC amanhã. Já vou comprar o meu. Você quer?"

Bruno: "Yuri, pode comprar o meu não importa o preço."

E assim foi feito. Já no primeiro dia, o Yuri encarou uma grande fila aqui no Rio (para um show em São Paulo) e garantiu meu ingresso pela bagatela de R$300,00. Os outros amigos que decidiram comprar seus ingressos no dia seguinte ficaram sem. É isso mesmo, os 65 mil ingressos se esgotaram em um dia.

Com o ingresso na mão, era hora de conseguir a passagem. Decidimos que iríamos de avião no dia do show e voltaríamos para o Rio no dia seguinte no primeiro voo da ponte-aérea. As milhas acumuladas me pouparam um gasto adicional...

Pronto. Agora estava tudo preparado. Era apenas uma questão de tempo. E o tempo passou... até que raiou o dia 27 de Novembro.

Por conta de problemas climáticos em São Paulo, decidimos ir para o aeroporto mais cedo para tentar antecipar o voo. Por isso, encontrei o Yuri pontualmente às 15:30 na Cinelândia e de lá fomos a pé para o Santos Dumont. Para nosso azar, não foi possível voar antes e tivemos que ficar "fazendo hora" e torcendo para que o voo não atrasasse.

Durante a espera, ainda conseguimos comprar ingressos para o show do Jimmy Page na Lapa, mas isso é um parênteses que não quero fazer agora. E felizmente o voo não atrasou.

No saguão do aeroporto ainda encontramos mais dois caras que estavam indo para o show e rachamos o táxi em São Paulo até o Morumbi. Foi bom que um deles era paulista e conhecia o caminho, isso evitou que os cariocas tomassem aquela volta do taxista. Apenas ressaltar o caos que era São Paulo às 19:30 numa sexta feira debaixo de muita chuva.

Quando entramos no estádio, já estava rolando o show do Nasi. O som estava muito ruim e nós estávamos mais preocupados em arrumar um bom lugar para ver a banda australiana. De qualquer maneira, foi o show curto e de covers, que não vale muitos detalhes.

Pontualmente às 21:30, começa a passar uma animação nos telões. O show estava oficialmente começando. Depois de sincronizar o vídeo com as explosões, a banda entrou atacando de "Rock 'n roll train", música do disco novo Black Ice.


Em seguida, começou o desfile de clássicos: "Hell ain't a bad place to be" e "Back in Black". "Back in Black", um dos maiores riffs do rock. A partir daquele momento, minha dívida já estava paga.

O AC/DC é uma banda que poderia facilmente fazer um show de 3 a 4 horas pelo número de clássicos que possui. Como esse show teve apenas 2 horas (que passaram voando por sinal), é de se esperar que muitas músicas tenham ficado de fora.

De qualquer maneira, fomos agraciados com "Let there be rock", "Whole Lotta Rosie", "Shoot to Thrill", "Thunderstruck" (é possível ver o setlist completo aqui). Mas os pontos altos foram: T.N.T e The Jack (com o telão exibindo imagens das mulheres no show).

Apesar da banda ser composta por 5 membros, são Angus Young e Brian Johnson que roubam toda a cena. O restante faz uma ótima base para que os dois astros desfilem seu carisma.


Quando os canhões começaram a explodir em "For those about to rock (We salute you)", estava-se anunciando o fim do show. Depois daquela descarga elétrica, seria difícil voltar ao estado normal. 65 mil pessoas em estado êxtase.

Infelizmente ainda eram 23:30 e nosso voo só partiria às 7:10 do dia seguinte. Precisaríamos matar o tempo de alguma forma. Primeiro ligamos para um amigo, que depois de 20 minutos nos ligou desistindo de nos encontrar. Enquanto andávamos em busca de um táxi, decidimos ir para o Blackmore, uma casa de rock perto do aeroporto de Congonhas.

Chegamos lá e tivemos desconto na entrada porque apresentamos o ingresso do show. 3 bandas estranhas animariam a casa, destaque para o cover bem feito de Iron Maiden e para a banda de heavy metal que fechou a noite. Figuras bizarras no palco como uma anã gótica tocando teclado e um vocalista com cara de mendigo transformista. Valeu pelas boas gargalhadas e pelo tombo do Yuri na escada que resultou num tornozelo torcido.

Às 4, já com o Yuri dormindo sobre a mesa, decidimos ir para o aeroporto. Pegamos mais um táxi e chegamos rápido.

Na nossa chegada, a cena foi a mais estranha possível. Parecia cenário de um filme de destruição mundial. Centenas de pessoas vestidas de preto jogadas pelo chão dormindo por todos os cantos. Outras dentro dos carros de luxo expostos no saguão do aeroporto. Mais uma sessão de gargalhadas. Tiramos algumas fotos (que estão na máquina do Yuri ainda...). Tivemos que esperar uma hora até fazer o check-in.

Check-in feito, fomos para a sala de embarque esperar pelo voo. Cada um se jogou sobre bancos sem braços e dormimos por uma hora. Quando acordamos, fomos brindados pela melancólica cena da manhã chuvosa em São Paulo. Era o reflexo do nosso estado naquele momento.

Chamaram nosso voo pelos alto-falantes e lá nos metemos no Boeing da Gol. Foi sentar e apagar. Acordamos já no Rio e fomos correndo para casa, para poder se recuperar para o show do Jimmy Page durante a tarde. Mas isso já é uma outra história...

Quebrando a Corrente

Estou devendo postar mais da metade das histórias das férias, mas precisei quebrar a sequência sobre a viagem por causa dos shows que estão acontecendo essa semana.

Quem sabe eu não me anime e termine tudo de uma vez só...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

On a Highway to Hell and on a Stairway to Heaven

6a feira estarei em São Paulo para assistir ao show do AC/DC. No sábado, já de volta ao Rio, assistirei a uma apresentação do Jimmy Page na Escola Britânica.

Ainda devo ir ao Rio Rock e Blues Club na Lapa para mais um showzinho de Page (também no sábado).

Do inferno ao céu em 24 horas...

domingo, 15 de novembro de 2009

Versailles

Para chegar a Versailles, toma-se um trem em Paris que leva cerca de 40 minutos no percurso. Não precisa nem dizer que só tem turista nas composições, mas isso faz parte de quem quer conhecer a região de Paris e seus arredores.

Nossa visita resumiu-se ao castelo e sua área.

O Castelo

Os Jardins

A Princesa

O Salão dos Espelhos

En Retard

Fiquei muito tempo sem atualizar o blog. Queria detalhar bem a viagem, mas como não fiz quando estava tudo fresco na memória, agora vai ficar muito difícil.

Vou me limitar a colocar as fotos com poucas considerações...

A Luz de Paris

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Louvre

Como demos de cara com as portas do Louvre na 2a, resolvemos voltar para visitá-lo no dia seguinte.

O Louvre é aquilo: um museu gigante com várias obras-primas, mas que para um leigo como eu, só os clássicos chamam a atenção, ou seja, coisas como a Mona Lisa e Vênus de Milo. O resto é andar para caramba, passando batido pela maioria das peças :-)

La Gioconda

De qualquer maneira, é visita obrigatória na Cidade Luz.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pisando em Solo Sagrado

Da última vez que estive em Paris, não fiz algumas coisas. Uma delas foi visitar Roland Garros. Desta vez, era uma das coisas que eu precisava fazer.

Sou fanático por esporte, e alguns lugares fazem parte do meu imaginário. Camp Nou, Estádio da Luz, La Bombonera, eu já havia visitado. Agora era a vez de Rolanga.

Chegar lá não é tão fácil. Além de ficar afastado do centro da cidade, não existe estação de metrô muito perto.

Fora das duas semanas do Grand Slam, não há torneios, tão pouco jogos. Nos restava visitar o complexo e o museu.

Na hora em que chegamos, haveria uma visita guiada em uma hora e meia. Resolvemos entrar no museu. Fiquei bem decepcionado, já que não há nada extraordinário. Apenas histórias dos primórdios do torneio. Poucos artigos dos jogadores e informações sobre a era moderna do torneio.

Já a visita é bem legal. Passamos por todos os bastidodes, salas de imprensa, pelos vestiários, entramos na quadra central... Vejam pelas fotos:






Pisando em solo sagrado

Ficou aquela sensação de que a visita não foi completa. Deixo a promessa de um dia ir assistir o torneio.

Resultado do Atleta

Este final de semana me superei. Depois de 3 semanas sem treinar por conta das viagens, fui correr a etapa da Primavera da Corrida das Estações. Já tinha me inscrito há muito tempo e sabia que haveria pouco tempo para treinar, mas fazer o quê?

Foram 10km muito bem corridos como podem ver pelo resultado abaixo:


Pois é, pela primeira vez conseguir correr abaixo dos 50 minutos. Para ser sincero, esse era meu maior objetivo na corrida. Agora que consegui, vou tentar correr a meia maratona abaixo de 2 horas. Mas isso, só ano que vem porque o calendário deste ano só tem provas de 10km.

domingo, 4 de outubro de 2009

Le Premier Bonheur de la Voyage

Paris não era novidade para mim, mas poder ver a cidade com outra cabeça e, principalmente, com outra companhia seria uma idéia interessante. Logicamente não conseguiria fugir das visitas obrigatórias a Notre Dame, ao Louvre, à Torre Eiffel e aos Arcos do Triunfo, mas ainda assim havia toda uma cidade para ser explorada novamente.

Sem muito destino, saímos do nosso hotel na Bastilha e fomos andando em direção a Notre Dame. O dia não estava muito bonito, chegando a chover por alguns momentos.

Descansando no caminho

Tínhamos planejado subir até o topo da igreja, mas a fila nos desencorajou. Optamos por uma visita a seu interior apenas.

Notre Dame

Em seguida partimos para o Louvre. Tudo muito calmo quando chegamos. Era para se desconfiar. Comemos nossa baguete e tentamos entrar. Era 2a feira. Estava fechado.


O Louvre fica localizado no final da Champs Élysées. Optamos por subi-la, passando pela praça Concorde, até os Arcos do Triunfo e em seguida seguir para a Torre Eiffel. No meio do caminho, compramos o GPS, personagem fundamental na 2a parte desta viagem.

Abaixo seguem mais algumas fotos do que visitamos nesse dia:

Vista da Champs Élysées de cima dos Arcos do Triunfo






Apertem os Cintos

A pior parte das longas viagens, sem dúvida alguma, é o voo. Municiado do meu inseparável Ipod e de dois livros, embarquei no avião da Air France para uma jornada de mais de 10 horas, do Rio a Paris.

No ato da compra do meu bilhete, ocorreu algum erro e não consegui marcar meu assento. Para meu azar, o voo estava lotado e eu não consegui sentar nem na janela e tão pouco no corredor, me sobrou o pavoroso assento do meio. Mas como Murphy adora aplicar peças, isso não foi suficiente.

Do meu lado esquerdo foi um cara que parecia perturbado mentalmente, que não conseguia ficar quieto, que queria levantar o tempo todo e que estava atento a tudo que acontecia no avião. Do meu lado direito estava um alemão que passou a viagem inteira tossindo e tomando remédios. Resultado: dormi muito pouco e cheguei em Paris, na 2a feira de manhã, com a garganta inflamando.

No final do dia, a gripe já tinha me tomado completamente, estava com muita dor de garganta, febre e dor no corpo. Mas como ainda era o primeiro dia da viagem, o espírito aventureiro me deu força e consegui acompanhar a Bruna durante todo o dia. Para ajudar, encontrei própolis numa farmácia e, por módicos 9,90 euros, usei como aliado no combate da gripe que me acompanharia nos próximos 3 dias.

Botando o blog em dia

Estou preso no Charles de Gaule. O avião está com problemas técnicos e o voo atrasou mais de duas horas.

Como consegui uma conexão de internet, vou aproveitar para escrever um pouco mais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Barrado

Minha idéia era aproveitar esta semana para atualizar o blog com os relatos da viagem. Só que o hotel em que estou na Alemanha barra meu acesso ao blogspot. Apenas libera meu acesso à página de edição (e aqui estou). Como eu quero colocar fotos, preciso ver como fica a diagramação final direto no blogspot. Sem acesso, não tenho como fazer esses acertos. Por isso, os posts da viagem (com foto) vão ficar para o Rio.

domingo, 27 de setembro de 2009

Viajar é Preciso

Pois é, entrei de férias, empacotei minhas coisas e me mandei para a França. Por que a França se meu país favorito na Europa é a Espanha? Talvez porque a Bruna sugeriu conhecer o sul do país com suas praias e seus castelos, talvez porque esteja estudando francês e precisasse de um motivo para justificar o estudo, talvez as duas coisas. O fato é que escolhemos a França e nos últimos 15 dias, depois de uma estadia em Paris, passamos pulando de cidade em cidade até finalmente nos separarmos, a Bruna voltando para o Brasil e eu ir para a Alemanha.

Os planos no início seriam nos encontrarmos em Paris no dia 14, ficar na capital francesa até o dia 18 e partir para Marseille onde dormiríamos uma noite e alugaríamos um carro. No dia seguinte, partiríamos para Arles e depois ficaríamos sem destino, com um carro, um GPS e o objetivo de estar em Nice no dia 27.

E assim foi feito...

Desligar

Entrei de férias mas avisei a poucas pessoas. A idéia era sumir, desligar-me de tudo. Meu plano inicial era simplesmente viajar e esquecer todo o resto. Não consegui 100% já que usei a internet para ver minha colocação no bolão, montar meu time no Cartola, ler notícias do Brasil e ver os resultados do meu time.

Infelizmente, esse comportamento impediu que eu fosse postando os acontecimentos da viagem. Paciência, vou publicá-los nos próximos posts (com algumas fotos, como pedido).

Durante este tempo, anunciaram o show do AC/DC no Brasil, meu time ganhou todos os jogos, houve mais uma vítima (talvez duas ou três) de bala perdida no Rio, o Lula viajou para outro encontro do G20, um homem bomba explodiu no Afeganistão... pois é, exceto pelo AC/DC, as coisas não mudaram muito.

PS. Ainda estou viajando mas como as férias acabaram, não vai fazer muita diferença essa conectividade toda.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Resultado do Atleta

Saiu o resultado oficial da prova.
- Tempo Líquido: 2h03'55''
- Colocação Geral Masculino: 4729
- Colocação na Categoria: 789
- Total de Atletas no Geral Masculino (que completaram): 9387
- Total de Atletas na Categoria (que completaram): 1436

Foram 17.000 inscrições. Apenas 12.505 completaram. Eu fui um deles :-)

Fiquei frustrado por um motivo: não cometi nenhum erro na prova. Não conseguiria correr melhor do que isso. Não baixei o tempo porque não dava. Fiz muita força até o final. Não foi preguicinha!!!

Talvez se eu percebesse que daria para melhorar, eu ficaria mais feliz. Por outro lado, deveria estar contente por ter feito meu máximo. Realmente, compito em várias modalidades há muito tempo e essa foi a competição em que tive que me superar mais.

Era incrível perceber que nos últimos quilômetros meu tempo subia proporcionalmente com a força que eu fazia. Meu último quilômetro fiz em torno de 6'15''!

Mas para quem no final da prova só tentava se manter em pé e jurava nunca mais fazer isso de novo, pensar em treinar para a próxima meia é uma evolução. Acho que estou viciado.

domingo, 6 de setembro de 2009

Iron Man

Tá... tudo bem. Foi só uma meia maratona, não chega nem perto da tradicional prova de triatlo nascida no Havaí, mas eu me sinto um homem de ferro agora.

Foram 21,095km percorridos em 2h03'53''. O tempo final foi acima do que eu queria, mas abaixo do tempo máximo que eu tinha como meta (2h06'36'').

A idéia que eu tinha sobre este tipo de corrida é que era uma prova mental, mas não é bem verdade. A partir do Km 15, o corpo começa a avisar que você está fazendo alguma coisa que não costuma fazer. E aí a parte mental é fundamental. Mas ela sozinha já não faz mais efeito. As pernas têm que acompanhar quando já não querem mais acompanhar. Daí vem a superação.

Os últimos 3kms foram os mais sofridos. O "pace" piora, você tenta tirar força de onde não tem há muito tempo e vai na base da repetição de movimento. Eu só pensava que não poderia parar. Porque se parasse, as pernas desaprenderiam o que tinham que fazer.

E assim, fazendo muita força, cruzei a linha de chegada. O cansaço era tal que nem um grito de alívio eu consegui soltar. O pensamento era andar até as pernas estabilizarem. Passei pela zona de devolução de chip, troquei pela medalha e bebi o isotônico que ganhei.

De recordação fica a medalha para quem completa a prova e uma assadura que tive na barriga (um pouco abaixo do umbigo) causada pelo short térmico ou pela bermuda (não sei), mas que só foi percebida na hora do banho.

Agora é hora de me hidratar e tomar um remediozinho para relaxar a musculatura.

Coloquei aqui uma foto minha com o Nezinho (o culpado por tudo isso) depois que nos encontramos na chegada:

"I am Iron Man"

sábado, 5 de setembro de 2009

Clima da Corrida

Hoje fui dar uma volta de bicicleta pela praia e me deparei com a ciclovia cheia de gente se preparando para a prova de manhã.

Clima de corrida dominando a Zona Sul do Rio.

A emoção não pode desaparecer

Como retiraram do ar o vídeo que eu havia postado aqui, coloquei outro semelhante porque faço questão que isso fique registrado neste blog tamanha minha emoção.

Estupidez?

Existe uma tênue linha que separa a estupidez da inteligência. Tomei uma decisão (depois de pensar por 30 segundos) que não sei de que lado está.

Recebi um convite para correr a Meia Maratona Internacional do Rio no fim da manhã de ontem. Seria uma decisão fácil se eu estivesse treinando e me preparando. Porém não estou... e a prova é amanhã :-)

Durante a última semana, meus exercícios principais foram degustar doce de leite, digerir bifes de lomo e comer pizza em Buenos Aires. Ainda dei uma corridinha de 6km no dia que eu voltei apenas para testar meu tênis novo.

São 21km pela orla, com outros 17 mil participantes, num cenário de tirar o fôlego e com previsão do tempo completamente imprevisível (era para chover hoje e ficar nublado amanhã, mas até agora só um céu acizentado).

Outro ponto que joga contra mim é minha psicose por querer sempre me superar. Meu plano não é apenas completar, mas sim chegar com menos de 2 horas. Até hoje, nenhum dos meus amigos que treinam sério conseguiu esta meta. Tem tudo para dar errado :-)

Vou tirar o dia para estudar minha estratégia de prova e comer bastante carboidrato.

A propósito, não sou tão estupido a ponto de correr com meu tênis novo :-P

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Para emocionar...

Não sei como classificar o vídeo abaixo. Estou emocionado até agora. Merece ser visto até o final.



Brasil!!! sil!!! sil!!! sil!!!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mi Buenos Aires Querida

Aqui estou novamente. Dessa vez por motivos profissionais...

De qualquer maneira, é maneiro :-)

domingo, 23 de agosto de 2009

Uma vale mais que mil palavras...

Piada Pronta

Primeiro foi Milk, agora Brüno... Virei piada pronta :-)

sábado, 15 de agosto de 2009

Resultado do Atleta

Há 3 semanas atrás, corri minha primeira prova de 10Km. Demorei a publicar o resultado aqui porque meu tempo oficial estava errado no site da prova. Na verdade ainda continua. Segundo minha marcação, percorri a distância em 51'24''.

Segundo a organização, as 12 mil inscrições esgotaram, Realmente tinha muita gente. Dessa vez não consegui encontrar fotos minhas correndo. O único registro é esse aqui embaixo junto com o Diogo.

A próxima etapa é dia 11/10. Vamos ver se consigo baixar meu tempo. Agora é hora de treinar.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Muito Jovem para Morrer e Muito Velho para o Rock 'n Roll

Ando em crise ultimamente. Meus heróis e o rock 'n roll morreram de overdose ou fui eu que envelheci? Não tem nada de novo que encha meus ouvidos (com exceção do Cabaret). Até os trabalhos novos de bandas antigas não me agradam.

Posso estar sendo polêmico, mas alguém iria a um show do AC/DC empolgado em ouvir as músicas do último álbum? Aposto que não.

Além disso, ando sem paciência para outras bandas. O boato que o Metallica traria sua turnê para cá não me animou nem um pouco. Cheguei ao ponto de pensar em não ir, pelo simples fato de estar sem paciência de ouvir as mesmas músicas de sempre e sem vontade de ouvir as novas.

Todo dia de manhã enfrento um desafio ao escolher a trilha sonora da minha ida ao trabalho. Led Zeppelin, Beatles e Stones fizeram tantas viagens comigo nos últimos anos que agora estão cansados de mim.

Tenho procurado novas companhias, mas Os Mutantes não são tão novos assim, nem para mim, nem para o mundo.

Acabo ouvindo MPB... é legal e tal, mas é o som de uma strato ou de uma les paul que realmente mexe comigo. Por isso, fico rodando, ouvindo minhas velharias de sempre e me sentindo espremendo aquela fruta que amo mas cujo sumo já sorvi quase todo.

domingo, 9 de agosto de 2009

De Volta para o Passado

Na viagem de volta para o Rio, comprei uma revista para ler durante o voo e me deparei com notícias sobre escândalos envolvendo José Sarney e Fernando Collor.

Por um instante achei que estava lendo notícias de mais de 15 anos atrás...

É duro. Realmente, o brasileiro tem tudo que merece.

Ironia

Na volta, a Bruna ficou em Campinas e me deixou em Viracopos para eu voltar para o Rio.

Não seria irônico se depois de saltar de paraquedas, o avião que me traria para casa caísse e eu morresse num acidente aéreo. Tudo no mesmo dia??? Hehehehehe

Mas o voo da Azul foi muito tranquilo e agora estou em casa me preparando para segunda-feira...

Da Terra ao Céu e à Terra Novamente

Pois é... aqui estou novamente. Então parece que deu tudo certo :-)

O salto que estava marcado para o sábado, só rolou no domingo. Isso porque o paraquedista que iria comigo estava fazendo outro salto e perdemos nossa vez no avião. Até rolava de fazer o último salto do dia, mas como a Cris queria fazer uma filmagem, já estava escurecendo, deixamos um outro grupo de amigos ir no nosso lugar e adiamos o nosso para o dia seguinte.

Virado o dia, era nossa vez de saltar. Entramos num avião para 15 pessoas, um Cessna Caravan, próprio para paraquedismo. A subida não é muito confortável. O avião treme para caramba e a cada turbulência rolam altas chacoalhadas.

Enquanto o avião subia, só conseguia pensar: "Que idéia idiota essa de pegar um avião e se jogar lá de cima". E o avião não parava de subir. Por não ter pressurização, a temperatura dentro da cabine ficava tão fria quanto do lado de fora.

E não parava de subir...

Quando atingimos 12 mil pés, o avião estabilizou e diminuiu a velocidade, foi quando soou uma campainha. Era o sinal para abrir a porta. E para minha surpresa, seria eu o primeiro a saltar.

Quando a porta abriu e me pus na borda, olhei para baixo e foi inevitável soltar o grito: "Caralho"!!! 5 segundos depois estava eu em queda livre.

Os 3 primeiros segundos são os mais adrenalizantes. É quando você larga a segurança do avião para se jogar no vazio. Durante esse tempo você ainda sente o poder da gravidade. E você não entende muito bem o que está acontecendo. Depois disso, você estabiliza, a velocidade fica constante e você perde a sensação que está em queda livre. Daí é só aproveitar...

45 segundos depois (ou 7500 pés abaixo) o paraquedas se abre e você começa a flutuar. Fica tudo muito tranquilo mas um pouco desconfortável, já que todo seu peso fica suspenso basicamente pelas pernas. Algumas manobras podem colocar mais emoção (como um curvão onde o paraquedas fica tão de lado que a vela fica na nossa frente), mas no geral é calmo.

O pouso foi sossegado. Sem problemas. Sentado no chão, veio a sensação de gratidão por estar de volta.

Voltamos para a escola de saltos e fomos assistir aos vídeos da Bruna e da Cris. O da Bruna foi feito com a hand-cam, o da Cris foi com cinegrafista. E foi assistindo o da Cris que ocorreu a coisa mais engraçada. Por ter sido o primeiro a saltar, o cinegrafista registrou o momento em que fui para a porta e saltei. Enquanto ficava vidrado com o vídeo, minhas mãos suavam vendo as cenas do meu salto.

E foi assim que comemoramos o aniversário da Cris.

Agora só falta a árvore, o livro e o filho :-)

PS.: Semana que vem começo a postar as fotos e vídeos.

sábado, 8 de agosto de 2009

Esse final de semana nos metemos em uma comemoração de aniversário diferente. Depois de pegar 6 horas de estrada até São José dos Campos na 6a para encontrar um amigo da faculdade (não se espantem com o tempo de viagem, demoramos 2 horas entre Ipanema e a entrada da pista principal da Dutra) e mais uns 200Km no dia seguinte, chegamos a Boituva para celebrar mais um aninho de vida da Cris, saltando de para-quedas.


Faremos saltos duplos a 12 mil pés. O dia está com um céu totalmente azul e a área de salto está cheia de paraquedistas.

Depois desse salto só vai faltar escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho.

Se tudo der certo, conto como foi depois... :-)

domingo, 19 de julho de 2009

Uma Grata Surpresa

Depois de ver o filme Loki (como contei no post anterior), baixei o disco dos Mutantes com a Zélia Duncan, gravado ao vivo no Barbican Theatre em Londres em 2006. Na época não pude assistir ao show desta turnê que fizeram no Rio porque ainda morava em Manaus.

Ouvi o disco a semana inteira e fui procurar informações sobre algumas músicas na internet. Me deparei com o vídeo abaixo no Youtube:



Essa cantora (amadora?) chama-se Jéssica Pessoa. Achei muito interessante a idéia dela e a forma como ela colocou em prática. Simples e bem feito.

Encontrei mais outras duas gravações legais dela. Para quem se interessou, basta clicar aqui.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Loki

Essa semana fui ver um documentário sensacional. Sim, sim, sou suspeito porque sou grande fã dos Mutantes, mas "Loki" é emocionante do começo ao fim.

Morar no Rio tem essas vantagens: praia e cultura dividem o mesmo espaço. O Laura Alvim fica na Vieira Souto e suas salas acanhadas (com no máximo 50 lugares) sempre oferecem lazer alternativo para quem as frequenta.

E foi no Laura Alvim, com a presença de Liminha na sala, que testemunhei a história de loucura de uma das maiores figuras do rock brasileiro.

O filme é sobre Arnaldo Batista. Mas Arnaldo e Mutantes são praticamente uma coisa só. Impossível pensar em um sem lembrar do outro. É delicioso passear pelos fatos e acontecimentos da banda e do artista tendo ao fundo a trilha sonora dos Mutantes.

Para quem gosta de boa música, programão!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Dieta do Frio

No artigo anterior, foi apresentada a relação entre o acumulo de energia através dos tecidos adiposos e a extinção dos dinossauros. Dando prosseguimento ao tema, o objetivo deste próximo estudo é propor uma solução para um mundo sem dinossauros e, consequentemente, com grande acumulo de gordura pelo corpo.

Gostaria apenas alertar que o leitor sem bases físicas e conhecimento das propriedades da transferência de calor nos corpos pode sentir dificuldade e não entender por completo os mecanismos que possibilitam a técnica aqui proposta.

Nosso corpo foi projetado para trabalhar a uma temperatura média aproximada de 36,5 graus. A esta temperatura, nossas enzimas estão em condições ideias de funcionamento ,considerando que as condições de hidratação do meio são as necessárias (não é objetivo deste trabalho explicar o funcionamento da enzimas. Para maiores esclarecimentos, clique aqui)

Quando expostos a ambientes cujas temperaturas encontrem-se abaixo dos 36,5 graus, a tendência é que haja uma transferência de calor entre o corpo humano para o ambiente, a fim de buscar o equilíbrio térmico. Neste ponto é importante lembrar que tudo na natureza tende ao equilíbrio caso nenhuma ação interfira no processo, seja equilíbrio térmico, seja equilíbrio mecânico ou qualquer outro.

Uma vez transferindo calor para o ambiente, o corpo passa a baixar de temperatura e as enzimas começam a trabalhar fora das condições ideais. É neste momento que nosso corpo atua para salvar-se.

Com a queda da temperatura, o corpo passa aumentar o metabolismo para fazer com que as condições ideais de 36,5 sejam mantidas e tudo continue funcionando perfeitamente. Aí que vem o pulo do gato (perdão pela expressão coloquial inserida neste contexto científico): o aumento do metabolismo corporal faz com que haja também um aumento no consumo de energia no nosso corpo. E onde acumulamos energia? Isso mesmo, no tecido adiposo.

Com isso a tese se explica. Baixando a temperatura do ambiente, nosso corpo precisa se aquecer e para isso queima energia (gordura) e assim acontece a mágica do emagrecimento.

Quanto mais tempo exposto ao frio, melhor o resultado. Por isso, para aqueles que estão precisando perder uns quilinhos, nada de casacos ou aquecedores. Ou seja, preparem os corpinhos para o verão durante o frio do inverno*.

E para aqueles que consideram este blog ecologicamente incorreto, podemos usar esta breve tese como um grande motivo para o combate ao aquecimento global. Com as temperaturas subindo, a tendência é que o acumulo de tecido adiposo da população mundial não pare de crescer. E se não morrermos assados, morreremos todos de infarto.

*Nota do autor:
Infelizmente a teoria aqui apresentada não produzirá resultados positivos em Manaus por motivos óbvios.

Senhor Sucesso

Depois do sucesso que foi meu primeiro artigo científico publicado neste blog (nenhum comentário e 45 acessos em 10 dias), sinto-me pressionado a continuar chocando o mundo da ciência com outros estudos revolucionários.

É o preço do sucesso...

domingo, 14 de junho de 2009

Porcarias via satélite

Para quem achava que BBB era a pior coisa que a TV brasileira poderia produzir, aqui cabe um ditado que se encaixa bem na situação: Nada está tão ruim que não possa ser piorado.

Não! Não estou falando do programa da Luciana Gimenez, porque essa é or concours. Estou me referindo ao novo reality show da Record, A Fazenda.

Para quem gosta de TV trash, a atração (???) é uma pedida certeira. Cheio de sub-celebridades, o programa chama a atenção pelo áudio ruim, conversas sem pé nem cabeça e a total falta de emoção. A guerra de vaidades e ensinamentos destes zés-ninguéns é qualquer nota.

Até para mim está difícil acompanhar... e olha que eu curto essas baixarias da televisão.

A propósito, Big Brother nem é tão ruim :-)

sábado, 13 de junho de 2009

Sobre homens, dinossauros e supermercados

Sabe aquela barriguinha e aqueles pneuzinhos indesejáveis que fazem a alegria dos cirurgiões plásticos? Pois é, nós fomos "projetados" para tê-los. Ou seja, tentar viver sem eles é ir contra nossa natureza.

Isso vem dos tempos mais primórdios, quando nossa vida era matar ou morrer, comer ou ser comido, fugindo dos velociraptores e capturando outras pequenas criaturas. Naquela época, a disputa por comida era muito complicada. Uma refeição farta poderia demorar dias para acontecer. Um tiranossauro na porta de casa poderia significar um longo período escondido, sem ver a cor do dia e sem se alimentar. Por isso, a reserva de gorduras era uma forma natural do corpo armazenar energia. Energia esta utilizada tanto para perseguir, como para fugir. Sem contar que uma caçada era algo muito mais emocionante do que nos dias de hoje, já que, apenas usando tacapes e clavas, a batalha contra um bicho gigantesco era mais árdua e perigosa. E dependendo de qual dinossauro encontrado, talvez não houvesse história para contar e nem parede de caverna para pintar depois.

Mas isso tudo mudou. Trocamos as armas de pedra por cartões de plásticos. A selva onde ocorriam as caçadas tornou-se um local com corredores cercados por prateleiras. O que fugia da gente, agora, com embalagens chamativas, pede para ser levado e saboreado. E o principal: deixamos de ser a refeição predileta de qualquer ser.

Tempos modernos, de fartura e facilidade, fazem com que paremos de utilizar o mesmo corpo de milhões de anos atrás da forma como deveríamos. Estamos lutando contra nossa natureza. Estamos engordando, indo à academia, procurando médicos e cirurgiões, morrendo com as artérias entupidas.

Que falta que faz o dinossauro nosso de cada dia...

Nature

Tenho algumas idéias revolucionárias sobre ciências biológicas que pretendo aos poucos apresentar ao grande público numa série de publicações. Gostaria de ressaltar que são todos estudos exclusivos e que vão dar o que falar.

Por isso, fiquem ligados...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Paraíso Infernal

Mas para salvar a semana, ou quem sabe começar com o pé direito a próxima, domingo à noite tem show do Heaven & Hell no Rio.

Chance de ver um dos maiores criadores de riff da história do rock: Tony Iommi.

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Geração Coca Cola

Às vezes eu penso que eu deveria gostar de uma cervejinha. Depois de uma semana como esta, o que eu mais precisava era ter o prazer de beber um chopp e relaxar...

Pois é, vai ter que ser uma coca mesmo.

Campanha Eleitoral

Todo aquele modelo de ética que o PT pregava quando era oposição foi mandado para o espaço. Às favas com a moralidade...

A corrida presidencial já começou há muito tempo. E o pior, com o nosso rico dinheirinho. A companheira Dilma fez plástica, melhorou a imagem de mulher séria e agora viaja por aí no aerolula inaugurando todas as obras do governo atual. Se tiver um palanque então, melhor ainda...

A única coisa que me resta a fazer é começar a minha campanha: Dilma NÃO!!!

Na vida real é diferente

O que não conseguiram fazer em Gotham City, fizeram no Rio: prenderam o Batman!!!

domingo, 19 de abril de 2009

Lula nossa anta

Hoje chegou ao fim a Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, onde os principais presidentes do continente estavam presentes. Nosso Lulinha Paz e Amor não poderia perder essa e brindou a todos com sua participação.

Por conta da presença de Barack Obama, muitas cenas do evento foram veiculadas nas tv's do mundo todo. Em uma delas é possível ver o presidente do Brasil conversando com um outro colega. Bem, conversaaando... não é propriamente a melhor palavra, afinal de contas Lula não fala qualquer outro idioma que não seja o português, e mesmo este muito mal. Por isso, tinha ao seu lado o Ministro Celso Amorim como tradutor, e isso tem sido uma rotina nas viagens do presidente.

Outro episódio internacional envolvendo a maior figura política deste país foi quando seu colega americano o chamou de "O Cara" numa conversa entre eles. A questão que pairou na minha cabeça foi quanto tempo ele demorou para entender o elogio. Se havia algum tradutor à sua volta, deve ter sido rápido, uns 5 segundos. Mas se ele estava sozinho, só deve ter descoberto no dia seguinte, quando as notícias começaram a sair nos jornais. Vergonhoso.

Agora eu pergunto: em quase 7 anos de governo, não daria para o Lula se esforçar um pouco e aprender um pouquinho de inglês e mais algum outro idioma, afinal de contas ele é uma figura internacional? Isso apenas mostra como o presidente pouco se preocupa em evoluir. Também, para quem se aposentou cedo por invalidez (por conta do dedo que perdeu), depois virou líder sindical e se sustentou com dinheiro vindo de um partido político (que recebeu verbas do mensalão), não poderia se esperar muito. Pensando bem, é a cara do Brasil.

Quintal de Casa

Nada como um domingo qualquer no Rio de Janeiro.

A mais fotografada da Super 40

Uma nova brincadeira

Em Manaus, através dos amigos do trabalho, comecei a praticar corridas de orientação e participar da maioria das provas. Tentei continuar aqui no Rio mas não encontrei muita informação sobre o esporte e acabei parando.

Mais uma vez , através de amigos do trabalho (agora no Rio), conheci as provas de rua. Corro há muito tempo. Até então, nunca como atividade principal, apenas como complemento físico para os outros esportes que praticava.

Agora virou mais um esporte para mim. O desafio de baixar sua própria marca, disputar contra você mesmo é algo que me atrai muito. Sem contar que na Zona Sul do Rio, as ciclovias e calçadões se enchem de corredores. Além da paisagem belíssima, todas essa pessoas correndo, me estimulam ainda mais.

Já corri duas provas desde minha volta ao Rio, uma de 5Km e outra de revezamento com 4Km para cada atleta (eu corri duas vezes nessa prova). Porém, de agora em diante, minhas distâncias vão aumentar: 10Km, 16Km e no final de Junho, uma meia maratona.


Comprei frequencímetro, cronometro meus treinos e tento melhorar todo dia. Vamos ver até onde isso vai :-)

Resultado do Atleta

Corrida de Revezamento Super 40 - 4Km

terça-feira, 14 de abril de 2009

Brasil

O delegado que investiga o banqueiro corrupto passa a ser investigado, corre risco de ser preso por conta dos métodos de investigação e o banqueiro, sabidamente culpado das acusações, fica solto.

O mesmo delegado vira referência política e passa a pensar numa candidatura nas próximas eleições.

Se contar ninguém acredita, só no Brasil mesmo.

Beijo no Rio

"You Wanted The Best! You've Got The Best! The Hottest Band In The World... KISS!"

Com as palavras acima vindas das caixas de som, seguidas dos primeiros acordes de Deuce, se deu início a um dos maiores espetáculos da Terra. Isso mesmo, o Kiss não fez um show, fez um espetáculo. Não era só música, era teatro e performance também. Foi apoteótico (em plena Apoteose).


Não sou propriamente um grande fã das músicas, conheço o básico, mas o que mais me atrai é o conjunto da obra (som e imagem). Desde pequeno, os mitos e as histórias fantasiam o imaginário de qualquer roqueiro. E estava tudo lá... Quando dei por mim, percebi que estava no show do Kiss!!!

Os rostos pintados, língua de fora, pirotecnia, papel picado, fogo e sangue cuspidos, saltos plataformas, capa de morcego, baixo em formato de machado. Me senti uma criança vendo meus super-heróis favoritos.

Nem a chuva, que caiu forte por 15 minutos, fez a platéia voltar à realidade. Na verdade, nem o fim do show conseguiu fazer isso... porque a queima de fogos final continuou hipnotizando a platéia por mais 10 minutos.


E quem queria rock 'n roll a noite toda, teve muito mais...

sexta-feira, 27 de março de 2009

Raízes Caboclas?

Numa dessas minhas viagens este mês, me deparei com aquelas revistas de bordo da companhia aérea. Em geral, acho uma leitura agradável e tenho o costume de folheá-las. Desta vez, para minha surpresa, encontrei uma reportagem falando sobre a comida e a noite de Manaus.

Como toda revista turística, acaba fantasiando um pouco a realidade e fala de assuntos que não fazem parte do dia a dia do povo local. A revista falava do Laranjinha, comer jacaré e tartaruga. Aqueles que conhecem Manaus sabem que Laranjinha é ponto de turista (e puta) e que não se encontra jacaré e tartaruga para comer em qualquer canto.

Por outro lado, falou do tambaqui, do pirarucu, do Porão do Alemão... foi aí que a viagem começou. As lembranças surgiram. Parecia tão próximo, atual, mas no fundo distante. Admito que senti muita saudade.

Comecei a recordar dos bons momentos que lá vivi. Das amizades que ficaram, das vitórias, dos desapontamentos, dos encontros e desencontros, de como tudo aquilo mudou minha vida.

Hoje sinto que sempre estarei preso a Manaus de alguma forma. Isso é bom. Mostra que criei vínculos,que minha passagem por lá deixou marcas, que sinto carinho pelos amigos que deixei e que a vontade de voltar sempre se fará presente.

Um dia eu volto...

domingo, 15 de março de 2009

sexta-feira, 13 de março de 2009

Iron Maiden

Won't you come into my room, I wanna show you all my wares.
I just want to see your blood, I just want to stand and stare.
See the blood begin to flow as it falls upon the floor.
Iron Maiden can't be faught, Iron Maiden can't be sought.

Oh Well, wherever, wherever you are,
Iron Maiden's gonna get you, no matter how far.
See the blood flow watching it shed up above my head.
Iron Maiden wants you for dead.

Iron Maiden in Manaus

"Iron Maiden is gonna get you
No matter how far"






* Obrigado aos correspondentes deste blog por enviarem as fotos :-)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

À Espera da Donzela

Desfile de escola de samba, trio elétrico, bloco de carnaval... Não vejo a hora de encontrar a donzela de ferro.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Metamorfose

Hoje acordei com vontade de ser emo. Tem gente que acorda com vontade de ser rico, outros acordam querendo estar em um lugar diferente e outros nem acordar querem. Eu acordei querendo ser emo.

Uma tarefa fácil. Bastaria jogar o cabelo cobrindo o rosto, passar um pouco de maquiagem, uns bottons espetados, uma roupa preta justinha e uma carinha de triste.

O primeiro passo era tomar banho para que, com o cabelo molhado, pudesse fazer meu penteado. E assim foi feito. Pena que o resultado durou pouco. Conforme o cabelo secava, voltavam os cachos.

Não haveria de ser nada, uma boa maquiagem salvaria tudo. Uma sombra sob os olhos já seria praticamente tudo que precisava. Depois só mais alguns retoques... só não contava com aquele calor de 40 graus do verão carioca. Com cada pingo de suor que escorria pelo rosto, a mancha preta borrava tudo que eu tinha feito.

Mas não seriam esses pequenos obstáculos que me fariam desistir, afinal estava decidido a ser emo nesse dia. Procurei uns bottons em minhas gavetas. Sabia que haveria pelo menos um perdido nelas. Teria que ser algo moderninho e que contrastasse com minha roupa escura. Mais um fracasso. O único que encontrei foi um preto com escritos em branco dizendo "Paz e Amor". Muito hippie para o estilo que eu queria adotar.

Já estava praticamente desistindo quando me enfiei dentro das minhas roupas pretas. Um pouco sujas, um pouco velhas e também largas. Definitivamente longe do meu objetivo.

Pelo menos a idéia de não conseguir colocar meu plano em ação me entristeceu, ficando mais fácil fazer a cara de abandonado e de pobrezinho.

Só me restava ligar o som e criar um ambiente para aquilo tudo. Quando aperto o play, a voz poderosa de Converdale gritando "Burn..." me atinge em cheio e me recobra a consciência. Volto a meu estado normal e a vida continuou como sempre deveria ter continuado.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Roma

Já posso ouvir os primeiros batuques. Estão afinando a bateria. As cuícas começam a roncar. A felicidade efêmera vem chegando. Vem chegando o carnaval.

É a época da ilusão, do faz de conta. Onde o pobre esquece que é pobre, o excluído, apesar de estar do lado de fora da corda, esquece que é excluído. Os sorrisos banguelas se proliferam pelo país.

O Brasil vira a Roma antiga. O circo se arma.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Um outro ponto de vista

E assim começava mais um dia. O chão duro e frio não lhe deu o conforto que a maioria teve na noite anterior. Não teve ceia, não teve festa. Sua família são outros como ele, que nada puderam compartilhar a não ser o calor dos próprios corpos naquela noite gelada. As coisas realmente não andavam boas, mesmo em Dezembro o clima não vinha colaborando.

O estômago estava vazio. Doendo um pouco. Efeito da falta de comida e do solvente que havia cheirado antes de dormir. Movido mais por instinto do que por qualquer outra coisa, levantou-se e foi em busca de comida.

O dia já havia raiado. Era possível ver outras crianças brincando com as surpresas ganhas na noite anterior. Percebeu que Papai Noel esquecera dele novamente este ano. Tudo isso só fazia aumentar a dor. Agora não era mais só o estômago. Era uma dor que tomava seu corpo de dentro para fora. Precisava de comida.

Parou numa padaria e ganhou de um casal de gringos o resto do sanduíche que estavam comendo. Foi o que conseguiu mais próximo de uma ceia natalina.

E assim o dia seguiu. A vida seguiu. Seguirá até o próximo Natal, quando acordará embolado na rua com sua "família", com fome e tristeza e vendo todos os outros comemorando... Se der sorte ainda estará vivo com uma garrafa de cola para aliviar a dor da alma.