sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Correria

Vida nova, tudo caminhando para a perfeição, mas por vezes a correria bate à porta: Manaus, São Paulo e Buenos Aires em 1 semana. Ahhh... vai dar tempo de passar uma noite em casa.

Depois eu conto como foi...

Post que faltou

Era para escrever alguma coisa sobre o show do Queen + Paul Rodgers. Me enrolei e não escrevi nada. Fica aqui um breve comentário: um show sensacional de duas horas e meia que passou voando e valeu a pena! A emoção comeu solta.

Uma nova fase

Não foi fácil. Nunca pensei que fosse. Mas no final deu tudo certo. Depois de 9 anos, muita batalha, muito obstáculo e muito suor, cheguei lá.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A Rainha está de volta?

Paira no ar uma desconfiança muito grande em relação ao show do próximo sábado: Queen + Paul Rodgers. Sou fã dos dois, tanto da banda, como do vocalista e seus ex-grupos (Free e Bad Company). Estou ansioso para conferir. Antes de anunciarem que haveria uma apresentação no Rio, estava me preparando para ir sozinho para Sampa assisti-los.

Mercenários? Saudosistas? Oportunistas? Não sei. "Ahh!!! Mas sem o Freddy Mercury não é a mesma coisa". Na verdade não estou nem aí. Dr. Brian May já vale o ingresso. Sem contar o próprio Paul Rodgers.

Estarei lá, na área vip, colado no palco, acredito eu que babando e emocionado com o bom e velho rock 'n roll. Não pude vê-los no Rock in Rio por causa da pouca idade, mas agora não vai ter jeito.

Quem viver, verá... God Save the Queen!!!

domingo, 9 de novembro de 2008

Minha alma canta...


Quem é que tem uma paisagem dessa no caminho do trabalho? Por isso que o carioca é mais feliz...

domingo, 2 de novembro de 2008

Resultado do Atleta

Corrida das Estações Adidas - Primavera 5Km

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Desconstruindo

Nunca pensei que gastaria um post com a Cláudia Leitte, muito menos dois, mas preciso complementar o anterior para desafogar o que está entalado na minha garganta.

Para começar, por que Cláudia LeiTTe? Tem coisa mais paraíba do que isso? É o fim da picada. Isso já provoca uma ira muito grande em mim. Mas tem mais...

Essa cantora de axé é uma falsa bahiana. Isso mesmo. É tudo tipo. Ela é de Niterói mas adotou a Bahia por conta dos $$$. Tem sotaque e até já arranjou uma Vó Nizuca que faz quiabada.

É o fim da linha mesmo. Ou o fim da linha seria eu gastando posts com isso? Sei lá. Tudo bem, prometo que não volto mais ao assunto.

Para começar bem uma 6a feira

Estava eu hoje de manhã na minha rotina diária de tomar o metrô para ir trabalhar. Como de praxe, peguei o jornal que é distribuído gratuitamente para os passageiros. Logo na capa me deparo com a seguinte manchete: "Diversão: Confira a entrevista exclusiva com a musa Cláudia Leitte". Uau... essa eu não poderia perder, foi o que eu pensei instantanemente.

Folheei a publicação lendo interessado os cadernos de economia e esportes até que cheguei à parte de cultura. E lá estava a tal entrevista. Como queria ir direto ao ponto, pulei todo o texto e fui logo para o quadro "Jogo Rápido".

Faço questão de transcrever o conteúdo completo do que lá estava.

Amor: Tudo
Animal: Cachorro
Comida: A quiabada da minha vó Nizuca
Defeito: Sinceridade
Roupa: Confortável
Filme: Tiros em Columbine
Livro: Do fundo dos seus olhos, Dean Koontz
Time: Esporte Clube
Hobby: Nadar

Pronto!!! O que eu poderia querer mais? Nada como começar uma 6a feira dessa forma. Daí para frente a coisa só pode melhorar. :-)

domingo, 26 de outubro de 2008

O Culto


Amor de Aeroporto

E lá iam eles novamente pegar mais um avião. Poderia ser uma viagem de férias, um passeio, mas era só a velha rotina. Aeroporto e cada um para seu canto, cada um no seu vôo, e nenhum dos dois para seu destino...

Entardecer


Fim de tarde, sol caindo atrás do Morro Dois Irmãos. A brisa vinda do mar refresca quem ainda está na praia. Na mão, um copo de mate com um dedinho de suco de limão saídos diretamente do tonel do vendedor na areia.

Todo mundo merece um entardecer na praia do Leblon...

Vergonha

Aproveitando o assunto, gostaria de lembrar mais um papelão do presidente deste país. Indo contra a ética e a moralidade, Vossa Excelência resolveu apoiar o candidato do subúrbio, o candidato dos esquemas, o candidato da "situação". Tudo por conta da dita política.

Os partidos de esquerda do Rio acompanharam o presidente pelo simples fato de que, caso houvesse uma mudança, não haveria distribuição de cargos a aliados. Loteamento do poder público não teria vez aqui.

Por isso, às favas com o idealismo. Ou seria idealismo do eu e os meus primeiro? Cada vez mais perco esperança em qualquer tipo de mudança neste país.

Derrota

O Rio sempre esteve à frente do resto do país em vários aspectos. Na política não é diferente. Já elegemos o Lula na 1a eleição, já o rejeitamos na 2a (mesmo ele sendo eleito), caçamos alguns políticos... Dessa vez foi por pouco. O 1o turno mostrou um resultado promissor, uma virada espetacular trouxe um ar de renovação de volta aos cariocas.

Ao contrário de São Paulo, onde, apesar de toda vanguarda que os paulistanos acreditam haver lá, tínhamos os candidatos de sempre. Ao contrário de Manaus, na mesma situação, e assim por diante, no Rio surgiu um sopro de esperança. Era a chance de trazer um pouco de moralidade de volta à política brasileira. A campanha já mostrou isso. Os intelectuais, os artistas, os com algum esclarecimento político... todos apostaram juntos. Mas vencer a ignorância generalizada que existe nesse país não é fácil. E dessa forma perdemos a chance de fazer mais uma vez história. Da zona sul ao subúrbio, perdemos todos. Perdeu a política, perdeu a moralidade. Perdeu o Rio.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Conto Inacabado

E assim terminava mais um dia de trabalho. É verdade que já era tarde, mas só naquele momento ele desligou o computador. Se despediu dos colegas que ainda estavam lá, colocou a mochila nas costas e sumiu pela porta. Estava indo para casa. Apesar disso, não havia muito o que comemorar, afinal a semana não havia acabado, ainda estava em seu uniforme yuppie e ela, longe, demoraria a chegar.

Por causa do avançar da hora, os corredores estavam vazios. O elevador que geralmente demorava para chegar, dessa vez abriu as portas assim que foi chamado. Sem vacilar, tomou aquela cinzenta célula vazia. Apertou o "T" e esperou.

Para sua surpresa, a viagem foi mais rápida que de costume. Num determinado momento, sentiu que caía em queda livre. Só um susto. Instantes depois, o elevador já se encontrava parado e assim a porta se abriu. Só que ao contrário do que acontecia sempre, não viu a recepção... era tudo diferente. Onde estava? Parecia uma caverna. Ficou com a impressão que o térreo, seu destino, tivesse ficado muito mais para cima.

À sua direita escuridão, à esquerda luz de fogo e barulho de comemoração. Apesar da inusitada situação, não titubeou e nem teve dúvida em qual direção seguir. Firmemente foi para a esquerda. Conforme andava e descobria esse novo mundo, via baratas enormes do tamanho de humanos peramblando sem direção. Elas não pareciam interessadas nele e tão pouco ele nelas, por isso continuou seu caminho.

Conforme caminhava em direção ao fogo, os corredores iam se alargando. Andava sempre em direção ao fogo, sem pestanejar. Começava a distingüir pessoas mais à frente. Havia entre elas uma que se destacava, estava mais alto que o restante. Ao aproximar-se mais da multidão, as coisas começavam a ficar mais nítidas. Um negro com cabelo black power e uma fita na cabeçca, usando roupas coloridas e empunhando uma guitarra era o centro daquilo tudo. Não podia acreditar! Era Jimi Hendrix tocando sobre um caldeirão fervilhante.

Nesse momento não lhe restava outra opção a não se juntar à turma e curtir o som. Em pouco tempo se tornou mais um na multidão. Pessoas iam e vinham e o rock comia solto. Que lugar louco pensou com um sorriso no rosto.

Então notou uma figura estranha se aproximando. Debaixo daquele chapéu, se escondia um rosto estranho, em que apenas podia perceber o nariz fino e um pequeno cavanhaque. A figura chegou mais perto, apertou sua mão e disse: "Prazer em te conhecer, espero que adivinhe meu nome".

Aquele persoagem, da mesma forma que chegou, foi embora. Sumiu entre todos. Sozinho novamente, voltou-se para o palco. Foi quando ele, num breve momento de lucidez, percebeu que aquilo não era natural. Eestava morto! E aquilo era o inferno! Engraçado, era exatamente como ele sempre havia imaginado. Um lugar aconchegante, com gente alegre e com o rock ´n roll comendo solto. Nesse instante, ele agradeceu por todos os pecados que o levaram até lá. E relaxou...

Apenas voltou a si quando ouviu a voz do porteiro dizendo: "Boa noite, senhor". A porta principal do prédio se abriu e ele saiu para encarar a fria chuva que castigava a cidade há dias.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sympathy for the devil

Há até pouco tempo, esse nome me remetia apenas à famosa música dos Stones. Depois desta semana, vai me lembrar de algumas coisas a mais. Fui assistir a um documentário de Jean-Luc Godard, que até então eu só conhecia por causa de Eduardo e Mônica, sobre a gravação desse clássico stoniano, do disco Beggar´s Banquet, do ano de 1968.

O filme é bem estranho. Além de mostrar o processo de gravação da música, retrata o movimento dos Panteras Negras e a contra-cultura americana, sem contar a narração de trechos de livros que eu não tenho idéia de quais sejam. O problema que esses fatos não têm nenhuma relação com a música, inspirada num livro russo do início do século XX, chamado O Mestre e a Margarida, muito louco por sinal.

Musicalmente o filme é bom e mostra alguns aspectos que a maioria dos fãs não conhecia. A primeira versão tocada no estúdio é mais próxima do estilo de Bob Dylan, Brian Jones, já em final de carreira, pouco contribui com a composição, Keith Richards compõe a linha de baixo e Charlie Watts, baterista da banda, atrapalha mais do que ajuda. Por vezes, percebe-se a irritação da banda com seus erros. O mesmo baterista, ao gravar os backing vocals da música, mostra um tédio fora do comum.

O resultado final é um filme com altos e baixos, mas muito rico musicalmente. Para quem tiver a oportunidade e gosta de música, é um filme estranho...

Abundância

Uma das melhores coisas de se estar de volta ao Rio é ter inúmeras opções de entretenimento e poder escolher entre elas. Infelizmente em Manaus é justamente o oposto. Não há esse leque de opções. Seja de música, cinema ou qualquer outra coisa.

Não sei se estou exagerando ou apenas tentando fazer o tempo passar mais rápido, mas o fato é que tenho aproveitado bastante esse ponto positivo daqui. Desde que cheguei, já fui a show de rock, blues e até de samba. Cinema nem se fala. Voltei a assistir todos os filmes que eu queria ver e não podia porque simplesmente não são exibidos em Manaus. Para provar que não estou mentindo, procurem por: Os Desafinados, Trovão tropical, A culpa é de Fidel e Sympathy for de Devil em algum cinema da capital amazonense. Ahhh... essa semana ainda vou assistir a Linha de Passe do Walter Salles.

Devo admitir que nem todos são blockbusters, alguns inclusive são bem estranhos, mas é disso que eu gosto e é isso que tenho em abundância aqui.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Snowboarder








Bariloche

Fantástico. Não há outra palavra para se descrever esse portal de entrada da Patagônia. Há muito se ouve falar da cidade, mas seu aspecto puramente turístico me fazia ficar reticente. Filas, multidões, confusão... sim, tem tudo isso, mas vale a pena.

Lugar de beleza rara, com o lago Nahuel Huapi e suas cores mutantes (do transparente ao esmeralda, passando pelo turquesa conforme o sol vai girando no céu) aos seus pés e cercada pelos "cerros" de cumes brancos, o cenário é um dos mais belos do mundo.


Atrações não faltam. As clássicas estações de esqui, o circuito dos lagos, as fábricas de chocolates, as cidades vizinhas compõem um roteiro imperdível.

Opções de hospedagem borbulham por toda região. Deixamos para fazer as reservas em cima da hora (1 mês antes) e não encontramos lugares disponíveis perto do centro cívico. Ficamos um pouco afastados mas bem acomodados nos Bangalôs Rauelo, onde Heloísa e Raul, dois simpáticos velhinhos, nos trataram como se fôssemos de casa.

O ponto fraco do local é o transporte para o Cerro Catedral. No nosso caso, foi preciso pegar dois ônibus para chegar até a mais famosa estação de esqui de Bariloche, e o segundo passa tão lotado que nos forçou a pedir carona (no segundo dia fomos de táxi).

O lago é rodeado de cidades menores. Alugamos um carro e fomos a Villa La Angostura num dia. No outro, quando iríamos conhecer outros "cerros", a neve nos impediu de sair da cidade. O pouco que tentamos, derrapamos tanto que em certo ponto, onde já havia carros fora da pista, precisamos da ajuda da polícia para fazer a volta e rumar para a cabana novamente.

No fim, foi uma semana para ficar na mente por muito tempo. Vou tentar passar algumas dessas sensações com as fotos abaixo.







Um raro registro de um condor feito pela Bruna


























Mais uma crise aérea

Todos nos fizeram essa pergunta. Sim, pegamos a crise aérea na Argentina. Estávamos no Aeroparque quando tudo explodiu. O que nos restou foi ter paciência e contar com a sorte para chegar em Bariloche. E foi isso que aconteceu. Nosso vôo sofreu um atraso de 7 horas. Parece ruim, mas poderia ser pior. Os vôos que sairiam imediatamente antes e depois do nosso (15 minutos de diferença) simplesmente não decolaram.

Bom humor e paciência na espera

Impressões Porteñas

Buenos Aires me surpreendeu. Talvez seja a cidade mais européia da América do Sul (escrevo isso sem conhecer Santiago). Em geral muito segura, por vezes parece Madrid, com suas praças e monumentos, por vezes lembra Londres, com sua atmosfera de vanguarda e suas lojas e moda de bom gosto.

O povo talvez saiba disso e se orgulha bastante. Mas não nos deixemos enganar, ainda se trata da capital de um país em crise, com economia arrasada. Isso é possível perceber através da má conservação de alguns lugares importantes, da qualidade do transporte público, da limpeza das ruas.

Brasileiros por toda a parte. Com a moeda argentina fraca, legiões de conterrâneos são vistas perambulando e comprando por toda a parte. A maioria do vendedores arranha um português.

A cidade estava cheia. não conseguimos fazer reservas de hotel no centro. Sorte nossa, encontramos um bom lugar (Livian Guest House)e ficamos mais afastados dos turistas, o que nos permitiu conhecer um pouco melhor Buenos Aires.

Por ficarmos afastados dos turistas em geral, acabamos mergulhando mais no dia-a-dia da cidade, com isso constatamos algumas coisas interessantes. Nos bairros residenciais, por exemplo, se vê diariamente profissionais que passeam com cães de moradores. Eles passam com 8, 9, 10 cachorros fazendo uma bangunça e uma sujeira muito grande, deixando as calçacas imundas e praticamente impedindo que se ande por elas sem que se pise em "alguma coisa" deixada pelos cachorros.

De resto fica a sensação que é um lugar para ser visitado e curtido. De preferência fugindo das furadas turísticas e tentando viver mais o que o porteño vive.

sábado, 30 de agosto de 2008

Inverno

Os planos da noite anterior de ir à praia para tomar um copo de mate e comer um pacote de biscoito globo foram literalmente por água abaixo. A chuva resolveu lembrar aos cariocas que estamos no inverno. Do lado de fora, os termômetros marcam 16 graus.

Quais as possibilidades para o dia de hoje então? Show do Scorpions? Talvez não. Com o ingresso mais barato a 150 reais, fica inviável. Os amigo não atendem às ligações. É, a coisa não anda muito animadora. A cama, agora menor e vazia, é a opção mais convidativa. Quem sabe um bom livro e uma boa música ajudem. Paleativos.

sábado, 16 de agosto de 2008

Último dia em Buenos Aires

No nosso último dia em Buenos Aires, fomos visitar o que faltou para ser visitado. Passamos por San Telmo, bairro tradicional da capital argentina por causa das suas feiras e mercados. Depois fomos a Puerto Madero, área revitalizada da cidade, muito parecida com as Docas de Belém, onde atualmente existem inúmeros restaurantes e muitos portenhos praticando algum tipo de exercício físico.

Puerto Madero

De lá resolvemos ir até a Avenida de Mayo, almoçar no tradicional restaurante Café Tortoni. Já havíamos tentato entrar lá anteriormente, mas a fila nos fez desistir em tal ocasião. O local parece muito com a Confeitaria Colombo no Rio, só tem brasileiro, a comida é caída e cara. Uma das furadas da viagem.

Nossa última etapa foi visitar a Manzana de Las Luces, local que abriga escavações e túneis existentes na Buenos Aires de séculos atrás. Vale a pena. Só tem que passar antes lá para verificar que hora são as visitas.

Emoções Olímpicas

Sou fanático por esportes, isso não é segredo nenhum para quem me conhece. Pratico desde cedo e não quero parar até o último dia em que estiver por aqui. Já fiz de tudo: natação, vôlei, basquete, futebol, tênis, judô e assim vai. É raro eu não gostar de alguma modalidade.

Diante disso, quando chegam as olimpíadas, fico impolvoroso. Hoje em dia, as coberturas televisivas são fantásticas. Isso é um prato cheio para alguém que gosta tanto de esporte como eu. Por conta do meu atual tempo livre, assisto tudo o que posso. Tenho virado noites, estou praticamente no fuso horário chinês.

As olimpíadas, para mim, combinam mais com esportes individuais. Natação, judô e principalmente atletismo são as modalidades clássicas, com a cara dos jogos. Apesar de brasileiro adorar os esportes coletivos, acho que não têm o mesmo espírito olímpico.

Esse clima todo acaba criando uma atmosfera onde os nervos ficam à flor da pele e a emoção transborda. Gostaria de comentar alguns episódios que ocorreram nessa primeira semana dos jogos.

O primeiro grande momento das olimpíadas foi o revezamento 4 x 100m na natação. A reação da equipe americana, que proporcionou mais uma medalha de ouro para Michael Phelps foi coisa de roteiro de cinema. O nadador mais desacreditado da equipe fechou a prova, saindo um corpo atrás do recordista mundial, e nadou 1 segundo abaixo do recorde mundial. Só quem viu pode acreditar.

O segundo não tem a ver com medalhas, mas sim com conquista. O judoca Eduardo Santos lutou, jogou, deu ippon, mas isso não foi suficiente para levar uma medalha. Depois do "fracasso" mostrou que, diante das circusntâncias, fez o melhor que era possível para ele. Atleta de família pobre, chegou onde muitos gostariam de estar e ficou perto do pódio porque não teve competência para jogar o seu último adversário, segundo suas próprias palavras. Sem querer justificar, sem querer procurar desculpas ou culpados. Emocionante.

Voltando à natação mais dois momentos de tirar o fôlego. A vitória de Michael Phelps nos 100m borboleta, na batida de mão, 1 centésimo na frente. O cubo d´água veio abaixo. Coisa de olimpíada. E por último a medalha do Cesar Cielo, na prova mais rápida da natação, 50m. Dominou desde as eliminatórias. Foi implacável, buscou o ouro como havia dito durante a entrevista que deu depois de chegar em 3o nos 100m livres.

O choro no pódio e a invasão da equipe brasileira, quebrando todo o protocolo, depois da entrega das medalhas coroaram de forma emocionante a conquista do brasileiro.

E agora começa o atletismo. O que será que nos aguarda?

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A Era dos Campeões

Sempre gostei de Formula 1. Não sei explicar o porquê, já que nem de carro eu gosto muito, mas sou afixionado por corridas. Há tempos o país carece de um ídolo na modalidade. Depois de anos à sombra de Michael Schumacher, Barrichelo fez com que o brasileiro perdesse um pouco o gosto pelo esporte, mas eu me mantive firme, sempre acompanhando.

Agora surgiram dois grandes nomes: Felipe Massa e Nelson Ângelo Piquet. O primeiro vem mostrando seu valor, disputando ponto a ponto o campeonato e o melhor de tudo, com muito arrojo, como podemos ver no vídeo abaixo:



O segundo, depois de muito criticado, começa a mostrar o seu valor. Mas seu maior desafio será sempre superar seu pai, tarefa que para mim é quase impossível. Nelson Piquet, na minha modesta opinião, foi o maior piloto brasileiro de todos os tempos, seja pelo que fez nas pistas, seja pelo que fez fora delas.

Essa semana, fiquei sabendo de um documentário chamado A Era dos Campeões (que pode ser assistido no youtube). O filme trata dos 20 anos dourados do automobilismo brasileiro, de Emerson Fittipaldi a Ayrton Senna.

Com depoimento dos protagonistas, bem como de coadjuvantes de peso, como Alain Prost, a história vai sendo contada. O grande furo do documentário é não mostrar as cenas relatadas pelas ilustres testemunhas.

Os três brasileiros foram grandessíssimos pilotos, as respectivas carreiras e os números não mentem, mas Piquet rouba a cena (sem qualquer trocadilho com Ayrton). Fittipaldi e Senna eram os famosos bons moços, muito rápidos nas pistas e discretos e politicamente corretos fora delas. Já Piquet tinha um tempero a mais. Além de ser extremamente rápido, era uma metralhadora ambulante com suas opiniões fortes e sinceras.

No documentário ele atira para todos os lados. O primeiro a ser atingido é Rubinho, depois numa seqüência sobra para Nigel Mansell, Galvão Bueno, Senna, Prost e assim vai.

Documentário imperdível para quem gosta de Formula 1. E para provar que Piquet foi o melhor, deixo a ultrapassagem abaixo como prova do que estou dizendo:

domingo, 10 de agosto de 2008

Buenos Aires a pé

Depois de conhecer o centro da cidade, La Boca e ir para Colonia, era hora de conhecer melhor Palermo e a Recoleta, áreas próximas e com bastante atrações.

Como o acesso via metrô para essas localidades não era muito bom, resolvemos ir caminhando mesmo. Daí saímos de nosso hotel e fomos andando para conhecer melhor os parques de Palermo. Passamos pelos jardins botânico, zoológico e japonês numa caminhada que nos tomou a manhã toda. Caminhada essa bem agradável, por conta do belo dia, da temperatura amena e pela tranqüilidade dos lugares.

No final dessa caminhada, chegamos ao Malba, Museu de Arte Latino Americana de Buenos Aires. Realmente é um belo local e que vale uma visita, ainda mais para quem gosta muito de artes plásticas. Não é o meu caso, mas de qualquer forma valeu. E o melhor, estudante não paga.

De lá, depois de uma breve descansada em um restaurante, fomos para a Recoleta. Também cruzamos por alguns outros parques, muita gente fazendo cooper e ainda um belo dia. Na Recoleta, o objetivo era conhecer o famoso cemitério do Bairro, onde fica o túmulo de Evita Perón. Assim como o de Jim Morrinson em Paris, o de Evita também não tem nada demais a não ser algumas poucas homenagens de alguns fãs.

Depois de tanta andança, era hora de voltar para o hotel e por conta do esforço do dia, merecíamos um táxi. Ainda tentamos ir de ônibus, mas iria ser muito complicado. Sem contar que o táxi portenho é muito barato e vale a pena nessas horas.

Bruna e o cemitério da Recoleta

Nota Judoística Olímpica

Estou interrompendo a série de posts sobre a viagem à Argentina para expor algo que me incomodou muito nas últimas duas noites de jornada olímpica.

Gostaria de deixar claro a todos os leigos que andam assistindo ao Judô nas Olimpíadas que aquilo que nos chega através da telinha é algo muito próximo do tradicional esporte japonês mas que deveria receber daqui por diante um novo nome. O caminho suave já não existe mais.

A técnica perdeu espaço para a força e a tática. Não se procura mais o ippon, tão pouco qualquer técnica de projeção que não seja um ataque às pernas utilizando as mãos. As famosas catadas. E isso quando muito, porque o que vemos são lutas táticas, sem qualquer inspiração, apenas esperando que o adversário seja punido pelo árbitro.

Queria enfatizar que estou escrevendo isso depois do segundo dia de lutas. Ainda tenho esperanças de ver o Judô aparecer nas Olimpíadas. Vamos ver o que nos espera...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Colonia

Nos disseram sobre uma viagem de ida e volta no mesmo dia pelo Rio da Prata até a cidade uruguaia de Colonia. Falaram que era uma cidadezinha muito bonita e que valia a pena conhecer.

Deixamos cedo do hotel para tentar sair nos primeiros barcos. O serviço do Buquebus é de alta qualidade e confortável. Existem dois tipos de embarcação, uma mais rápida e mais cara e outra bem mais demorada e mais barata. Optamos pela mais rápida para não ficar muito tempo viajando de barco em um mesmo dia.

Colonia foi uma cidade estratégica, às margens do Rio da Prata, colonizada por portugueses, mas durante séculos ficou sendo disputada pelos espanhóis, já que servia como entre-posto e controle da entrada do rio.

Por conta da sua colonização, a cidade tem muitos traços portugueses, o principal são os azulejos, motivo inclusive da construção de um pequeno museu.

A temperatura do inverno uruguaio junto com o vento proveniente do rio fizeram com que a sensação térmica fosse lá para baixo durante todo o dia (até então foi o dia que mais sentimos frio), mas quando o vento diminuia, ficava até agradável.

Como de praxe, fotos abaixo:











Palmeira e pinheiro em harmonia




La Bombonera

É impressionante, é velho, é sujo, é assustador, é apertado, é calderão. La Bombonera é um alçapão. Visitei o estádio do Boca Juniors e fiquei impressionado com o que vi. Ele pulsa sozinho. Infelizmente não consegui assistir a um jogo, mas apenas a visita guiada pelo estádio já valeu a pena.

A torcida fica em cima, dependendo do lado em que você esteja, não é possível nem ver a lateral mais próxima por conta da proximidade das arquibancadas. Para o bandeirinha deve ser um martírio correr por ali.

A paixão do torcedor é outra coisa que chamou a atenção. Os brasileiros nem chegam perto. Todos os ingressos da temporada já foram vendidos. O estádio fica lotado em todos os jogos. E a torcida é apaixonada, fanática.

Vou deixar umas fotos aqui embaixo, mas tenho certeza que não vai dar para sentir o espírito do estádio.



O campo termina onde começa a arquibancada


Tudo errado

Era para ter atualizado diariamente com os acontecimentos da viagem, como não o fiz, terei que dar aquela acoxambrada agora e fazer um resumão. Eu sei, tudo errado!!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

3 dias em um post

Fiquei de atualizar diariamente o blog mas tenho que ser sincero, a preguiça me venceu. Agora farei um resumão do que foram esses 3 dias.

Na 2a, a idéia era conhecer o centro, passar pelos monumentos mais famosos e visitar alguns museus. Como amanheceu chovendo, pegamos algumas dicas no hotel e fomos caminhar em uma região menos central, chamada Avenida Santa Fé.

Logo de cara, paramos na livraria El Ateneo, segundo o jornal inlgês The Guardian, a 2a livraria mais bonita do mundo. Fica dentro de um antigo teatro. Realmente muito bonita.




Em seguida, passamos pelo Museu do Holocausto e depois fomos comer pizza num local tradicional chamado El Cuartito.


O plano seguinte era ir para o teatro Colón, mas a chuva nos pegou de surpresa e tivemos que entrar no 1o táxi que passou e voltar para o hotel.

À noite saímos para comer perto do hotel. Aqui se come muito bem. Carne em grande quantidade e por um preço muito baixo.

Na 3a, finalmente conseguimos passear pelo centro, conhecer os principais museus e monumentos. Fizemos tudo a pé e de metrô, que por sinal é muito barato aqui: 90 centavos de Peso (1 Real = 1.7 Pesos).

De cara fomos para o Congresso Nacional.


Em seguida, percorremos toda Avenida de Mayo até chegar à Casa Rosada, onde existe um museu bem pobre e não é possível fazer uma visita pelo resto do prédio.



Avenida de Mayo


Passeamos por alguns parques, chegamos até alguns outros monumentos. O principal deles, o Obelisco, local onde se hasteou a 1a bandeira argentina pode ser visto abaixo.

A decepção ficou por conta do Teatro Colón, fechado para obras, mantém atualmente um pequeno museu sobre teatro em geral.

Terminamos o dia no Soho, na verdade a noite, onde sentamos num barzinho e sentimos um pouco mais a atmosfera diferente do lugar.

Deixamos a 4a para visitar La Boca, suas casas e seu estádio, La Bombonera. É uma região mais pobre e pouco indicada para ser explorada fora dos locais turísticos. Fomos de ônibus e descemos perto do estádio do Boca Júniors. O estádio é um capítulo a parte e vou gastar um post só para ele. Depois fomos até El Caminito, local mais famoso do bairro com suas casas coloridas.






Por enquanto é isso. Quero dedicar outros posts sobre Buenos Aires, falando das minhas impressões e outras coisas. O relato desses 3 dias termina aqui.