quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Agora vai

Se tudo der certo, ficarei ausente nos próximos 20 dias :-)

As praias do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e da Paraíba nos esperam.

Tchau.

São Lourenço

Estou em São Lourenço pela primeira vez. Passei por perto quando fui a São Tomé das Letras há alguns anos atrás, mas não entrei. Dessa vez vim para passar alguns dias.

O caminho para cá é bem saudoso. Por anos peguei a Dutra e a subida da serra até a Garganta do Registro, onde há a estrada que dá acesso à parte alta do Parque Nacional de Itatiaia. Muitas aventuras e muitas escaladas pelas Agulhas Negras e Prateleiras. Agora resta saudade.

Como todo turista que passa por aqui, fui visitar o Parque das Águas. Provei um monte e não gostei de nenhuma delas. Fazer o que, né? :-)

Para conhecer a cidade, minha guia me levou para uma volta de bicicleta. Em pouco mais de uma hora já tínhamos rodado quase tudo e voltamos para casa.

Passadas todas as festas natalinas, era hora de explorar a região. Eu, Bruna e Fernanda pegamos o carro e fomos rumo às cachoeiras locais. Dirigimos até Baependi, a 30km daqui.

Chegamos na pequena cidade e pegamos uma estrada de terra. Depois de 10 minutos, já era possível ver inúmeras quedas d'água na paisagem ao longe.


Nosso primeiro destino seria o caldeirão, uma cachoeira bem escondida e de difícil acesso. Depois de cerca de uma hora andando e se perdendo pelas bifurcações da estrada, conseguimos encontrá-la. Valeu a insistência. Havia um par de barracas de camping, mas nenhum sinal das pessoas. Aproveitamos a água congelante e a beleza do lugar sozinhos.

Fernanda apresenta o caldeirão

Bruna 7 metros acima do turbilhão

Depois de algum tempo, resolvemos procurar outra cachoeira. Por meio de algumas fotos que vimos coladas na parede de um bar local, escolhemos Itaúna, cachoeira que leva o mesmo nome da famosa praia de Saquá.

Dessa vez encontramos o lugar um pouco mais cheio, mas sem farofeiros. O forte sol foi um convite para um novo mergulho.




Conforme o tempo foi passando, mais gente chegava. Era hora de partir. Resolvemos dar um pulo em Caxambu antes de retornar a São Lourenço. Lá visitamos outro parque d'águas e rodamos pela cidade de carro. O sol realmente estava forte e o dia terminando. Resolvemos voltar para casa.

Fica como sugestão: ao invés de fazer o óbvio por aqui, os visitantes devem procurar as inúmeras cachoeiras da região.

Precisamos voltar com mais tempo.

Parêntesis

Vai ter gente d'além mar muito feliz por encontrar novos posts aqui.

Tá vendo, meu amigo, dei um jeito de colocar coisas novas para você poder ler :-)

Início

Comecei minhas férias indo para o Rio (só para variar). Com um atraso de 3 horas e meia do vôo e muita confusão (viva o Brasil!), conseguimos chegar à cidade maravilhosa.

Como de costume, muita correria. Vários parentes e amigos para visitar. Pouco tempo para descansar. A solução foi ir para São Lourenço em busca de paz, ar puro e muita natureza.

Quebra de promessa

Prometi a mim mesmo que durante minhas férias não iria sentar na frente de um computador (a não ser para baixar as fotos da máquina fotográfica para o pen drive). Infelizmente já quebrei a promessa na 1a semana. Tive que vir a uma LAN house para resolver alguns pequenos pepinos. Vou aproveitar para colocar alguma coisa nova aqui.

Liberdade

Finalmente estou livre. Toda aquela preocupação que outrora tinha, agora não tenho mais. Deixei todos os problemas para trás. Agora é aproveitar ao máximo cada momento. Estou de férias.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Mini aventura amazônica

No último final de semana partimos para uma mini aventura pelas terras amazônicas. A idéia era ir de carro até Novo Airão para visitar os botos, parando pela estrada sempre que os aventureiros achassem que valeria a pena.

Sem stress algum, saímos de casa no sábado às 10:00 com destino à balsa do São Raimundo, onde atravessaríamos o Rio Negro para pegar a estrada. A fila de carro não era das maiores e após cerca de meia hora conseguimos embarcar.


Durante a travessia, tivemos um breve encontro com uma chuva forte, que foi embora na hora do desembarque. Depois de 30 minutos de viagem chegamos ao outro lado do rio e pegamos direto a estrada na direção de Manacapuru. Nosso primeiro objetivo seria um balneário no kilômetro 23 onde há uma criação de pirarucus.


O balneário 3 irmãos é um lugar interessnte. O dono criou algumas ilhotas no curso do rio e também construiu tanques de criação de peixes, entre eles matrinxã, tambaqui e pirarucu. Em cada ilhota ficam mesas onde o restaurante local serve suas refeições. Como já era previsto, comemos um pirarucu frito (única opção desse peixe no dia).




Já banhados e almoçados continuamos nosso caminho pela estrada. Estrada essa bem razoável por sinal. Conseguíamos manter uma média 90 a 100 km/h. Depois de cerca de 20km entramos nos limites da cidade de Manacapuru. Apesar de ter cruzado a "fronteira", rodamos dezenas de quilômetros sem que houvesse sinal qualquer da cidade. Aí que vem um detalhe peculiar: os municípios amazônicos cobrem áreas enormes, mas as cidades propriamente ditas são bem pequenas.

Sem nenhum sinal de vida de Manacapuru e depois de 70km rodados desde a saída da balsa, chegamos ao entroncamento com a estrada que leva a Novo Airão. Desistimos de encontrar a "cidade" e entramos na nova via. Se a 1a estrada era bem satisfatória, essa segunda era melhor ainda. Apesar da falta de acostamento, o asfalto era um tapete e andar a 110km/h era algo comum. 100km nos separavam do nosso destino.

Depois de 1 hora, alcançamos Novo Airão.


Era hora de encontrar a pousada. Fomos em duas indicações e optamos pela Pousada Bela Vista. Bem perto do rio e dos botos, pareceu mais "arrumadinha". Pagamos 60 reais e ficamos num quarto com ar, frigobar e tv por assinatura.

Largamos nossa pequena bagagem no quarto e fomos visitar o flutuante onde os botos aparecem. A visita é regulada, tem horários e os botos só podem ser alimentados com peixes fornecidos pelo restaurante (que cobra R$15,00 por um prato com alguns pedaços).

Não havia nenhum turista quando chegamos. Recebemos a dica de alguns moradores que apenas bastava mexer na água para que os botos aparecessem. E assim foi feito. Prontamente lá estavam inúmeros deles. Sem alimento em nossas mãos, apenas fazíamos o movimento simulando a alimentação e eles pulavam tentando abocanhar algum peixe.



A visita dos botos é realmente fascinante. Um real espetáculo da natureza.

À noite fomos dar uma volta pela pacata cidade em busca de alguma coisa para comer. Não existem muitas opções de restaurante e os poucos que têm não são lá muito apetitosos. De qualquer maneira paramos em um e comemos um bolinho de tucunaré e depois um tucunaré com um molho escabeche.


No dia seguinte, acordamos e fomos tomar café. O refeitório da pousada tinha uma senhora vista.


O destino do dia seria Anavilhanas, um arquipélago fluvial que existe do outro lado do rio. Mas antes demos um pulo para visitar os botos mais uma vez. Dessa vez, o flutuante estava infestado de turistas oferecendo peixe para eles. Foi um frenesi. Os botos pulavam sem parar em busca do fácil alimento.

Antes de sair da pousada, combinamos com um barqueiro que cobrou 40 pratas a hora. Foram cerca de 2 horas com paisagens magníficas.







Depois do passeio, voltamos para a pousada, levantamos acampamento e pegamos a estrada. Próxima parada foi um pesque e pague 8 quilômetros após sair da cidade. Depois de muita luta consegui pegar uma matrinxã que foi preparada na brasa. Almoço delicioso.

No caminho de volta decidimos ir a Manacapuru, a princesinha do Solimões. Fomos no centro de atendimento ao turista (cat) e nos informamos sobre alguns pontos para visitar. Conseguimos uma bela vista do Solimões:


Agora nos restavam mais 70km de estrada até chegar às balsas. Depois de 50 minutos de estrada, encontramos uma fila enorme para embarcar. Demos sorte com a chegada de 3balsas quase que simultaneamente e ficamos apenas 20 minutos esperando. Atravessamos o rio e estávamos mais uma vez em Manaus.

A viagem foi muito boa. Nem um pouco cansativa. Pedida obrigatória para todos que moram em Manaus.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Desgosto

Política em geral é nojento. No Brasil a coisa consegue ser pior. Temos acompanhado nas últimas semanas a batalha nos corredores do senado pela manutenção da CPMF. Pois bem, como é de conhecimento de todos, na madrugada de 4a para 5a, o tema finalmente foi levado a votação e o imposto não foi prorrogado.

Eu, com meu ideal pequeno-burguês, deveria estar feliz, afinal a taxa tributária cairá e me desafogará um pouco. Porém, diante de todo o cenário que se formou, o único sentimento que me tomou foi a indignação.

A votação foi praticamente uma briga de gangues. Não havia outro objetivo de nenhuma das partes senão destruir o inimigo. Nada além disso.

A oposição, que no passado criou o imposto, nos últimos tempos lutou com todas as forças para acabar com ele. O porquê? Deveria ser para aliviar o povo, mas em momento algum isso foi levado em consideração. O único motivo era enfraquecer o governo e seus aliados. E por isso houve comemoração. Objetivo alcançado.

A situação, que outrora fora oposição e brigara para a não existência do imposto, agora justifica que sem ele o país passará por sérias dificuldades, já que deixará de arrecadar cerca de 40 bilhões de reais por ano. Como solução anuncia a criação de novos impostos para 2008.

Os interesses do povo são deixados de lado para que os políticos sejam beneficiados. Não existe mais a idéia de governar para o país. Eles governam para os próprios partidos, para os próprios bolsos.

Infelizmente é essa a realidade de nosso governo. Nosso não, do Brasil. Me recuso a admitir que essa corja me governa. Ninguém pensou em enxugar contas públicas, diminuir gastos, reformar a previdência. Não é interesse deles. Com menos dinheiro público, teríamos menos mensalões, menos propinodutos, menos cuecas e malas, menos dinheiro ilícito entrando em seus bolsos.

Esse sentimento de indignação não é apenas meu. A bolsa de valores de São Paulo reagiu mal ao anúncio do corte do imposto pelo simples fato de acreditar que isso pode acarretar em não pagamento de nossa dívida. Um absurdo! A coisa mais normal seria a animação dos investidores em pagar menos impostos e poder investir mais seu capital. O descrédito é generalizado.

Em qualquer país a diminuição de impostos é vista com bons olhos. O Brasil conseguiu mais uma façanha.

Repetição

Há pouco escrevi que meus temas estavam recorrentes demais e que gostaria de falar sobre outras coisas. Infelizmente não consigo. Por isso terei que me repetir.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Fases e personagens

Para aqueles que lêem esse blog com alguma freqüência, é possível perceber que ele passa por fases. E cada fase traz consigo um personagem específico. É bem verdade que em certos momentos esses personagens se aproximam muito de mim, mas no fundo são só personagens.

Já tive fases filosóficas, com ensaios e devaneios, já tive fases políticas, fases depressivas, fases viajante e fases de roqueiro. Não há um padrão muito definido.

Na verdade ando um pouco cansado de todas essas fases. Já esgotei boa parte da inspiração para falar delas. Quero poder falar de algo novo. Mas, no fundo, acho difícil conseguir fugir muito do que eu já ando escrevendo.

Paciência.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O show do ano

Não pude cobrir o show do Police porque estava em Manaus para assistir ao primeiro show da Zoada's Band no Brasil. A chuva, que pensei que seria minha companheira, não apareceu. Durante os 60 minutos de puro rock 'n roll, fomos brindados com um sol verdadeiramente tropical.

Já nos primeiros acordes (para lá distorcidos) da guitarra de B.B. Milk em Proud Mary, dava para perceber que aquela seria uma tarde diferente... seria uma tarde de rock no meio da floresta amazônica.

Cada música que vinha era um soco no estômago da mesmice. Um desfile de clássicos, na sua maioria em novas versões, que fizeram a cabeça do público. Hard to handle e Sunshine of your love funcionaram como um pé na porta. A banda definitivamente anunciava sua chegada.

A voz rasgada e bêbada e o baixo de Juju, junto com a batera de Tonho fizeram o chão tremer. A versão de Messias pessoal (em homenagem a todas as solteiras da festa, como gritou Juju) mostrou que algo diferente estava acontecendo.

A essa altura, o público já havia sido conquistado. Terreno preparado para a banda fazer com que os bons tempos voltassem.

O setlist que apresentei na matéria anterior estava quase correto. Apenas uma inversão entre Dimension e Messias Pessoal. Pouco importa. Só fez com que o show fluísse melhor.

A apoteose veio no final. Clássicos da música brasileira enfileirados. E quando a galera pediu Raul, recebeu em troca Rock das Aranhas e Pastor João (só para iniciados). O público veio abaixo.

Foi a catarse coletiva. O delírio completo. Um fechamento com chave de ouro nesse ano de 2007. Como delirou o engenheiro de som do show: "Curto, porém sincero".

Já estão circulando gravações piratas na internet (como a mostrada abaixo), mas é esperado o lançamento desse show em DVD. Por isso, o guitar hero B.B. Milk pede para que os fãs esperem pelo material oficial da banda e não adquiram produtos piratas (que podem inclusive danificar seu aparelho de som).

A banda agora entra de férias e volta aos ensaios no começo do ano que vem.

E seguindo o lema da banda: Long live rock!!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Amanhã é dia de zoada

Amanhã vai haver a estréia em terras tupiniquins da Zoada's Band. A Zoada's é formada por Juju (vocais e baixo), BB Milk (guitarra e vocais), Tonho da Batera (nas baquetas). O show vai acontecer no hotel de Selva Tiwa, em Manaus.

Pesquisei e encontrei o setlist da banda nos shows de Santiago e Buenos Aires, e pelo visto, ele deve ser repetido por aqui.

- Proud Mary
- Hard to handle
- Dimension
- Sunshine of your love
- Messias pessoal
- Cocaine
- Ride on pony
- Wicked game
- Soldier of love
- Something Else
- Pode vir quente/Louras Geladas/Hit the road
- Simca Chambor/Rock das aranhas/Pastor João

Conversei por telefone com o guitar hero BB Milk e ele falou que o show promete. Presença confirmada até agora só da chuva. O show tem tudo pra se transformar num segundo Woodstock.

Os ingressos já estão esgotados. Para aqueles que não garantiram o seu, resta esperar por uma nova aparição dessa super banda.