O assunto em voga no momento é a utilização de células tronco embrionárias para pesquisa científica no Brasil. A questão está sendo debatida hoje em Brasília e está dando muito pano para manga.
Segundo a ciência, a partir de células tronco, é possível se criar qualquer tipo de tecido existente no corpo humano. Atualmente, já são feitos estudos com células tronco de adultos, mas com resultados não tão bons quanto aqueles esperados com as embrionárias.
As questões religiosas e culturais são as maiores barreiras. Segundo alguns, um embrião, a partir do momento da fecundação, já é considerado um ser humano. Inclusive, na Coréia se conta a idade da pessoa a partir do momento da fecundação (sabe-se lá qual a exatidão desse dia...).
É dado científico que o embrião só passa a ter atividade cerebral a partir do 14o dia. Antes disso ele é apenas um conglomerado de células se multiplicando.
O embrião que está sendo proposto como objeto de estudo é aquele criado in vitro e que não vai ser implantado no útero da mãe. Ou seja, vai ficar congelado para depois de um certo tempo ser jogado fora. Então jogar fora pode, mas estudar não?
Eu sou muito cético em relação a tudo isso e torço pelo progresso da ciência. Minha opinião está dada.
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3 comentários:
Bruno foi sério, mais...
não tenho uma opinião formada sobre isto! Desculpe!
Marcio
Os que condenam, ainda não precisaram do avanço. Se o problema para eles é o que Deus acha, creio que Deus - aquele no qual acredito - nos deu a capacidade de raciocinar para a usarmos em favor do próximo!
A favor do avanço tbm..
Gosto de artigos e ensaios assim, Bruno. Com posicionamento firme e direto, pensem o que quiserem. Mantenha-se firme. Ser coerente não é nunca trocar de idéias, mas saber trocar quando uma nova idéia condiz com aquilo em que ^se acredita.
Abraços
O duro é aturar a tática dos que são contra os estudos com células tronco embrionárias. Simplesmente obstruem e atrasam a votação de todas as formas porque sabem que são voto vencido.
Vai demorar um pouco ainda, mas seremos vanguarda mundial nesse ramo da ciência.
Os fanáticos não calarão a voz da maioria dessa vez.
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