domingo, 10 de abril de 2011

Rio Rock City

Posso dizer que fui afortunado nos últimos 10 dias. Não é sempre que se tem na sequência Iron Maiden, Slash e Ozzy Osbourne tocando para você.

Não vou entrar em avaliações técnicas, isso quem gosta e faz bem é o Ogro, eu vou me ater às minhas percepções e sentimento ao que vi.

O show do Iron foi inusitado. Não é sempre que um show é interrompido na primeira música e adiado para o dia seguinte por causa de uma grade de proteção do palco que arrebentou. 

Na verdade, nem estava muito empolgado para ir. Afinal, depois do show só com clássicos que fizeram na Apoteose há uns 2 anos, seria pouco provável fazer outro melhor, ainda mais querendo divulgar disco novo. Mas fui, para não quebrar a tradição e encontrar os amigos.

Como previsto, a apresentação foi morna, seja pela seleção das músicas, seja pela forma burocrática como tocaram ou seja pela não compensação musical pelo adiamento. Todo mundo esperou um algo mais que não veio.

Já no show do Slash, experimentei uma sensação muito parecida com o show do Kiss. Estar diante de um dos seus heróis de infância é uma grande experiência. Pena que o som do Vivo Rio é/estava uma porcaria. De qualquer maneira, parafraseando Jamari Franca, o cara é um guitar heroe ao estilo dos anos 70.

E por último o Madman. Crazy! That's what we got!

Ozzy tocou apenas uma música nova e o resto foi um desfile de clássicos (de sua carreira solo e também do Black Sabbath), muitos baldes e jatos de espuma. Showzaco!!! This is what rock 'n roll is all about, baby.

Como disse o Roney ao fim do show: "vou quebrar meu cartão do Rock in Rio" (apesar de eu ainda não ter comprado o meu).

Que venha Sir Paul.



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