Numa dessas minhas viagens este mês, me deparei com aquelas revistas de bordo da companhia aérea. Em geral, acho uma leitura agradável e tenho o costume de folheá-las. Desta vez, para minha surpresa, encontrei uma reportagem falando sobre a comida e a noite de Manaus.
Como toda revista turística, acaba fantasiando um pouco a realidade e fala de assuntos que não fazem parte do dia a dia do povo local. A revista falava do Laranjinha, comer jacaré e tartaruga. Aqueles que conhecem Manaus sabem que Laranjinha é ponto de turista (e puta) e que não se encontra jacaré e tartaruga para comer em qualquer canto.
Por outro lado, falou do tambaqui, do pirarucu, do Porão do Alemão... foi aí que a viagem começou. As lembranças surgiram. Parecia tão próximo, atual, mas no fundo distante. Admito que senti muita saudade.
Comecei a recordar dos bons momentos que lá vivi. Das amizades que ficaram, das vitórias, dos desapontamentos, dos encontros e desencontros, de como tudo aquilo mudou minha vida.
Hoje sinto que sempre estarei preso a Manaus de alguma forma. Isso é bom. Mostra que criei vínculos,que minha passagem por lá deixou marcas, que sinto carinho pelos amigos que deixei e que a vontade de voltar sempre se fará presente.
Um dia eu volto...
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4 comentários:
Bruno
Manaus se foi e a realidade é bem diferente daquele momento.
Não pense que não admiro o passado, mas o vejo como um elo para engrandecer o furuto.
Voltar em Manaus, sim claro, mas com a cabeça de hoje e pensamentos no amanhã.
Sds/Roney
Tu só voltou para o Rio porque não comeu Jaraqui!!!
Se tivesse comdio... já eeeera mermão
jacare no seco anda ?
ler todo o blog, muito bom
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