quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Bariloche

Fantástico. Não há outra palavra para se descrever esse portal de entrada da Patagônia. Há muito se ouve falar da cidade, mas seu aspecto puramente turístico me fazia ficar reticente. Filas, multidões, confusão... sim, tem tudo isso, mas vale a pena.

Lugar de beleza rara, com o lago Nahuel Huapi e suas cores mutantes (do transparente ao esmeralda, passando pelo turquesa conforme o sol vai girando no céu) aos seus pés e cercada pelos "cerros" de cumes brancos, o cenário é um dos mais belos do mundo.


Atrações não faltam. As clássicas estações de esqui, o circuito dos lagos, as fábricas de chocolates, as cidades vizinhas compõem um roteiro imperdível.

Opções de hospedagem borbulham por toda região. Deixamos para fazer as reservas em cima da hora (1 mês antes) e não encontramos lugares disponíveis perto do centro cívico. Ficamos um pouco afastados mas bem acomodados nos Bangalôs Rauelo, onde Heloísa e Raul, dois simpáticos velhinhos, nos trataram como se fôssemos de casa.

O ponto fraco do local é o transporte para o Cerro Catedral. No nosso caso, foi preciso pegar dois ônibus para chegar até a mais famosa estação de esqui de Bariloche, e o segundo passa tão lotado que nos forçou a pedir carona (no segundo dia fomos de táxi).

O lago é rodeado de cidades menores. Alugamos um carro e fomos a Villa La Angostura num dia. No outro, quando iríamos conhecer outros "cerros", a neve nos impediu de sair da cidade. O pouco que tentamos, derrapamos tanto que em certo ponto, onde já havia carros fora da pista, precisamos da ajuda da polícia para fazer a volta e rumar para a cabana novamente.

No fim, foi uma semana para ficar na mente por muito tempo. Vou tentar passar algumas dessas sensações com as fotos abaixo.







Um raro registro de um condor feito pela Bruna


























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