Endorfina... maldita endorfina! Se vendesse em farmácia, minha vida seria tão mais fácil.
É ela que me faz ir para cama às 23hs para levantar às 6:40hs, jogar alguma coisa para dentro da barriga, pegar meu quimono ou meu par de tênis e ganhar o mundo. É ela que me faz sair correndo do trabalho e, mesmo exausto, subir na bike e pedalar até o próximo treino.
É um vício. Não consigo controlar. Fico deprimido, doente sem ela. Quanto mais produzo, mais eu quero. Como é boa a sensação de sentir os espasmos musculares na hora de dormir. Pena que uma rotina de muito trabalho e viagens torne tudo ainda mais sacrificante. Mas vale a pena...
Meias-maratonas já não são mais suficientes. Já não me abastecem tanto. Tenho um plano para 2013...
sábado, 20 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Santiago em poucos clicks
Tive pouco tempo para conhecer Santiago. Durante meia tarde consegui ir ao Mercado Central e dei uma volta pelas ruas do centro. O mercado vende basicamente frutos do mar e é possível almoçar em um dos seus restaurantes.
Algumas fotos dessa breve tarde:
Algumas fotos dessa breve tarde:
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Tremeu
E a terra finalmente tremeu aqui em Santiago. Às 23:36 (hora local), estava eu deitado na cama navegando na internet quando senti uma vibração nas paredes. Na hora não entendi muito bem já que se assemelhava aos movimentos de uma construção quando um caminhão passa por perto. Só que estou no 15o piso e caminhões não passam chegam aqui...
Em uma rápida busca pela internet, achei a informação: um tremor de 4.7 em Los Andes (com o epicentro a 90Km da superfície), a uns 80Km de Santiago, foi sentido aqui num nível 3 da escala Mercalli por aqui. E por essa escala, um tremor dessa magnitude é "sentido por um pequeno número de pessoas. Bem sentido nos andares elevados."
Apesar de fraco, parando para pensar depois, tem seu grau de susto. Agora imagino um outro um pouco mais forte...
Em uma rápida busca pela internet, achei a informação: um tremor de 4.7 em Los Andes (com o epicentro a 90Km da superfície), a uns 80Km de Santiago, foi sentido aqui num nível 3 da escala Mercalli por aqui. E por essa escala, um tremor dessa magnitude é "sentido por um pequeno número de pessoas. Bem sentido nos andares elevados."
Apesar de fraco, parando para pensar depois, tem seu grau de susto. Agora imagino um outro um pouco mais forte...
terça-feira, 26 de julho de 2011
Acordando em Santiago
Hoje foi o primeiro dia inteiro que passei em Santiago. Ontem à noite, quando fiz o check-in no hotel, pedi para me colocarem num quarto de frente para a cordilheira. De noite não se via nada, mas hoje acordei com essa vista...
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Santiago do Chile
Depois de muito tempo entre a ponte aérea e Buenos Aires, fui parar em um novo destino: Santiago del Chile.
Todos que para cá vieram comentam sobre o voo sobre as Cordilheiras. O pouco que pude ver (porque estava no corredor), me deixou bastante entusiasmado. A vista do avião passando ao lado de uma montanha coberta de neve é impressionante. Pena que não consegui tirar nenhuma foto. Na volta vou tentar marcar meu assento na janela.
Cheguei aqui já de tardezinha. Quando pousamos, entramos numa nuvem marrom de poluição. Acontece muito quando a temperatura está baixa e o clima seco nesta região de vale. Por isso, pouco pude ver. Minha primeira impressão é que se trata de uma cidade de primeiro mundo. Me lembrou muito a parte nova de Berlim, com arranha-céus super modernos, ruas limpas e árvores sem folhas.
Segundo a recepcionista aqui do hotel, estou num quarto que tem vista frontal para a Cordilheira. Só devo poder confirmar isso na 4a feira, quando o tempo promete melhorar (e a temperatura baixar).
Saí há pouco para comer um peixe e me deliciei com um Mero, peixe cuja pesca é proibida no Brasil. Pelo visto vai ser uma semana de muito Cabernet Sauvignon e Pescado :-)
Pena que não terei dias livres aqui... e talvez não volte tão cedo.
Todos que para cá vieram comentam sobre o voo sobre as Cordilheiras. O pouco que pude ver (porque estava no corredor), me deixou bastante entusiasmado. A vista do avião passando ao lado de uma montanha coberta de neve é impressionante. Pena que não consegui tirar nenhuma foto. Na volta vou tentar marcar meu assento na janela.
Cheguei aqui já de tardezinha. Quando pousamos, entramos numa nuvem marrom de poluição. Acontece muito quando a temperatura está baixa e o clima seco nesta região de vale. Por isso, pouco pude ver. Minha primeira impressão é que se trata de uma cidade de primeiro mundo. Me lembrou muito a parte nova de Berlim, com arranha-céus super modernos, ruas limpas e árvores sem folhas.
Segundo a recepcionista aqui do hotel, estou num quarto que tem vista frontal para a Cordilheira. Só devo poder confirmar isso na 4a feira, quando o tempo promete melhorar (e a temperatura baixar).
Saí há pouco para comer um peixe e me deliciei com um Mero, peixe cuja pesca é proibida no Brasil. Pelo visto vai ser uma semana de muito Cabernet Sauvignon e Pescado :-)
Pena que não terei dias livres aqui... e talvez não volte tão cedo.
Meia Maratona da Cidade do Rio de Janeiro
Domingo passado coloquei mais uma meia maratona no currículo. E para completar, estabeleci minha melhor marca para a distância: 1h48'08". Baixei meu tempo em 3 minutos e meio e estou muito mais próximo do meu objetivo de 1h45'30" para este tipo de prova.
Para essa corrida, treinei pouco, mas o pouco que treinei me deu bastante velocidade. Por outro lado, abri mão da resistência. Meus treinos não passaram de 10Km e senti as consequências disso na prova.
Antes de falar da prova em si, vale comentar sobre a ida para a largada. Peguei um táxi antes das 6 da manhã e encontrei meu primo. No meio do caminho, mais precisamente na Rocinha, o pneu do táxi furou e nos restou apenas pegar um ônibus, descer na Avenida das Américas e ir andando até o Pepê. Galho fraco. O foco era todo para a corrida.
O pouco que treinei me deixou com uma pulga atrás da orelha. Minha última experiência tinha sido muito ruim e isso me fez perder um pouco a confiança. Fiquei imaginando que, assim como na corrida da Ponte, eu iria sair bem e quebrar no Km14. Mas dessa vez foi diferente...
Larguei, num ritmo confortável para aquecer e fui encaixando as passadas. Consegui usar uma nova técnica para as descidas e isso me fez ganhar muito tempo em todas os declives da prova . Logo na 1a descida, dentro do túnel que dá acesso ao Elevado do Joá, música clássica compunha um clima de epopéia e superação. E assim fui, correndo sempre muito perto (às vezes abaixo) de 5min/Km.
No Km 10,5, minha torcida organizada me esperava. Mas a Bruna e minha avó estavam num papo tão interessante que mal me viram passar (por isso a falta de registros fotográficos de qualidade da minha passagem pelo Leblon).
Atravessei Leblon-Ipanema, meu local de treino, muito bem e comecei a descer a Francisco Otaviano para chegar em Copacabana já perto do Km 14. E foi aí que o drama começou.
Para quem treinou no máximo 10Km, não seria surpresa começar a sentir a prova no Km 14. E assim foi. As pernas já começavam a pesar e ainda faltavam 7 enormes quilômetros. Passei por toda Copacabana mantendo o mesmo ritmo, mas fazendo muita força e por isso paguei o preço. Daí em diante só pensava que iria desmaiar ao cruzar a linha de chegada. Atrelado a tudo isso, comecei a sentir frio!!! Sorte minha que havia um posto de hidratação à frente e os poucos goles que dei e a água que joguei na cabeça me trouxeram de volta à prova. Me arrastei até o Km 20 num ritmo de 5'30".
No último quilômetro, voltei a soltar as passadas, mais no gás do que nas forças das pernas e dei o famoso sprint final. E o resultado está aí. Bela marca, abaixo do que eu esperava. Agora é treinar melhor para o próximo e ano e derrubar mais uma barreira.
Para essa corrida, treinei pouco, mas o pouco que treinei me deu bastante velocidade. Por outro lado, abri mão da resistência. Meus treinos não passaram de 10Km e senti as consequências disso na prova.
Antes de falar da prova em si, vale comentar sobre a ida para a largada. Peguei um táxi antes das 6 da manhã e encontrei meu primo. No meio do caminho, mais precisamente na Rocinha, o pneu do táxi furou e nos restou apenas pegar um ônibus, descer na Avenida das Américas e ir andando até o Pepê. Galho fraco. O foco era todo para a corrida.
O pouco que treinei me deixou com uma pulga atrás da orelha. Minha última experiência tinha sido muito ruim e isso me fez perder um pouco a confiança. Fiquei imaginando que, assim como na corrida da Ponte, eu iria sair bem e quebrar no Km14. Mas dessa vez foi diferente...
Larguei, num ritmo confortável para aquecer e fui encaixando as passadas. Consegui usar uma nova técnica para as descidas e isso me fez ganhar muito tempo em todas os declives da prova . Logo na 1a descida, dentro do túnel que dá acesso ao Elevado do Joá, música clássica compunha um clima de epopéia e superação. E assim fui, correndo sempre muito perto (às vezes abaixo) de 5min/Km.
No Km 10,5, minha torcida organizada me esperava. Mas a Bruna e minha avó estavam num papo tão interessante que mal me viram passar (por isso a falta de registros fotográficos de qualidade da minha passagem pelo Leblon).
Atravessei Leblon-Ipanema, meu local de treino, muito bem e comecei a descer a Francisco Otaviano para chegar em Copacabana já perto do Km 14. E foi aí que o drama começou.
Para quem treinou no máximo 10Km, não seria surpresa começar a sentir a prova no Km 14. E assim foi. As pernas já começavam a pesar e ainda faltavam 7 enormes quilômetros. Passei por toda Copacabana mantendo o mesmo ritmo, mas fazendo muita força e por isso paguei o preço. Daí em diante só pensava que iria desmaiar ao cruzar a linha de chegada. Atrelado a tudo isso, comecei a sentir frio!!! Sorte minha que havia um posto de hidratação à frente e os poucos goles que dei e a água que joguei na cabeça me trouxeram de volta à prova. Me arrastei até o Km 20 num ritmo de 5'30".
No último quilômetro, voltei a soltar as passadas, mais no gás do que nas forças das pernas e dei o famoso sprint final. E o resultado está aí. Bela marca, abaixo do que eu esperava. Agora é treinar melhor para o próximo e ano e derrubar mais uma barreira.
Eu e minha fotógrafa distraída
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Corrida da Ponte
Para muitos, essa era a corrida mais esperada do ano. Eu estava ansioso mas devo confessar que a minha prova favorita é a meia-maratona que sai do Pepê. De qualquer maneira, atravessar a ponte correndo me parecia uma ideia bastante interessante.
Na 6a feira, fui até o MAM pegar o kit da prova. É nesse momento que a adrenalina começa a aumentar. Você percebe que está participando de um evento que é para poucos. O sábado foi dedicado ao descanso, à hidratação e à ingestão de carboidratos. Dia de dormir cedo. De noite, preparei meu uniforme e tentei ir logo para cama, afinal de contas, no dia seguinte estaria de pé às 5:30 da matina.
O comentário de alguns amigos era: "chegar à 8 em Niterói é o maior desafio". Também pensava assim, até me deparar com o sol que nos esperava naquele dia. Peguei um táxi rumo à Praça XV. Lá, as barcas estavam tomadas por corredores ávidos pela travessia. É legal poder participar da festa.
Cheguei em Niterói próximo das 7hs. Tinha tempo suficiente para me arrumar, encontrar os amigos e me concentrar. Eu tenho um costume peculiar em qualquer prova dessas, seja de 4km, seja meia-maratona. Eu prefiro me trocar no local da largada. Chego sempre de bermuda e chinelo e depois que coloco o tênis, o short e a camiseta da corrida (normalmente é sempre a mesma). Acho que isso faz parte da minha preparação psicológica.
Fiquei procurando alguns amigos e por isso não me posicionei para largar na frente. Entrei no fim do bolo. Acabou que não encontrei ninguém e larguei no final. Para meu espanto, a largada foi muito tranquila. E consegui correr o Km 1 no ritmo que esperava.
Apesar do pouco treino, achava que era possível correr a prova em 1h50', ou seja, algo próximo de uma média de 5'15'' por Km.
A subida do vão central era o grande temor da prova. Mais adianta vimos que isso foi apenas um mito. Até o Km 11 estava indo no ritmo planejado (fechei os 10Km em 53'30'', apenas 1 minuto acima da média desejada. Levando em consideração que já havia atravessado o vão central, isso estava bem razoável).
Mas foi no final da descida que percebi que a coisa começaria a degringolar. A largada às 8hs foi sob um céu azul e um sol que prometia vir quente. No final da descida, já eram 9hs e a promessa do sol quente virou um maçarico sobre nossas cabeças. Comecei a fazer muita força para continuar mas o ritmo já não era o mesmo. Veio uma sede incomum e os postos de hidratação pareciam cada vez mais distantes. No Km 12, vi o Tande se arrastando e o meu psicológico estava cada vez pior. Procurava alguma sombra e só encontrava mais sol. O tão temido vento da ponte não apareceu. O sol estava egoísta e não queria concorrência.
Mais alguns metros à frente não aguentei mais e precisei andar. Isso foi a quebra de um mito para mim. Desde que comecei a participar de provas de rua, jamais tinha andado, independente da minha preparação ou da distância. Mas agora era questão de vida ou morte (quase que literalmente).
A partir daí passei a alternar caminhadas com pequenos trotes e assim cheguei à Perimetral (AKA "Perinfernal"). Foi lá que a coisa piorou para todos. Como li em outro blog, "na Ponte tinha mais gente andando do que correndo e na Perimetral tinha mais gente passando mal do que andando". Não sou dos mais experientes mas nunca tinha visto tanta gente desabando. Era questão de sorte ou azar uma pessoa desmaiar do seu lado e você ter que parar de correr para socorrer um colega. Aqueles que não aguentavam eram arrastados para o canto da mureta central, único lugar com alguma sombra. Em alguns momentos eu mudava meu relógio para o modo "horário", esquecia meu tempo e via que horas eram. Não acreditava que estava correndo às 10 da manhã sob aquela lua.
No Km 19, me recuperei um pouco e consegui subir meu ritmo (a essa altura o tempo já não importava mais, era questão de honra). Só nos últimos 400 metros que avistamos os primeiros torcedores e a motivação aumentou. Como faz falta correr provas longas sem o pessoal assistindo e te empurrando com gritos de incentivo.
2h15'16'' depois, cruzei a linha de chegada. Desapontado demais com o tempo mas resignado por ter completado a prova. Me restou apenas aplaudir a mim mesmo e prometer que nunca mais cometeria uma loucura como aquela.
Agora, passado alguns dias, já lembro com saudades da prova. Se ano que vem mudarem a largada para às 7hs, quem sabe eu participe novamente. O próximo desafio agora é minha prova favorita. Vamos ver se me preparo melhor dessa vez.
Na 6a feira, fui até o MAM pegar o kit da prova. É nesse momento que a adrenalina começa a aumentar. Você percebe que está participando de um evento que é para poucos. O sábado foi dedicado ao descanso, à hidratação e à ingestão de carboidratos. Dia de dormir cedo. De noite, preparei meu uniforme e tentei ir logo para cama, afinal de contas, no dia seguinte estaria de pé às 5:30 da matina.
O comentário de alguns amigos era: "chegar à 8 em Niterói é o maior desafio". Também pensava assim, até me deparar com o sol que nos esperava naquele dia. Peguei um táxi rumo à Praça XV. Lá, as barcas estavam tomadas por corredores ávidos pela travessia. É legal poder participar da festa.
Cheguei em Niterói próximo das 7hs. Tinha tempo suficiente para me arrumar, encontrar os amigos e me concentrar. Eu tenho um costume peculiar em qualquer prova dessas, seja de 4km, seja meia-maratona. Eu prefiro me trocar no local da largada. Chego sempre de bermuda e chinelo e depois que coloco o tênis, o short e a camiseta da corrida (normalmente é sempre a mesma). Acho que isso faz parte da minha preparação psicológica.
Fiquei procurando alguns amigos e por isso não me posicionei para largar na frente. Entrei no fim do bolo. Acabou que não encontrei ninguém e larguei no final. Para meu espanto, a largada foi muito tranquila. E consegui correr o Km 1 no ritmo que esperava.
Apesar do pouco treino, achava que era possível correr a prova em 1h50', ou seja, algo próximo de uma média de 5'15'' por Km.
A subida do vão central era o grande temor da prova. Mais adianta vimos que isso foi apenas um mito. Até o Km 11 estava indo no ritmo planejado (fechei os 10Km em 53'30'', apenas 1 minuto acima da média desejada. Levando em consideração que já havia atravessado o vão central, isso estava bem razoável).
Mas foi no final da descida que percebi que a coisa começaria a degringolar. A largada às 8hs foi sob um céu azul e um sol que prometia vir quente. No final da descida, já eram 9hs e a promessa do sol quente virou um maçarico sobre nossas cabeças. Comecei a fazer muita força para continuar mas o ritmo já não era o mesmo. Veio uma sede incomum e os postos de hidratação pareciam cada vez mais distantes. No Km 12, vi o Tande se arrastando e o meu psicológico estava cada vez pior. Procurava alguma sombra e só encontrava mais sol. O tão temido vento da ponte não apareceu. O sol estava egoísta e não queria concorrência.
Mais alguns metros à frente não aguentei mais e precisei andar. Isso foi a quebra de um mito para mim. Desde que comecei a participar de provas de rua, jamais tinha andado, independente da minha preparação ou da distância. Mas agora era questão de vida ou morte (quase que literalmente).
A partir daí passei a alternar caminhadas com pequenos trotes e assim cheguei à Perimetral (AKA "Perinfernal"). Foi lá que a coisa piorou para todos. Como li em outro blog, "na Ponte tinha mais gente andando do que correndo e na Perimetral tinha mais gente passando mal do que andando". Não sou dos mais experientes mas nunca tinha visto tanta gente desabando. Era questão de sorte ou azar uma pessoa desmaiar do seu lado e você ter que parar de correr para socorrer um colega. Aqueles que não aguentavam eram arrastados para o canto da mureta central, único lugar com alguma sombra. Em alguns momentos eu mudava meu relógio para o modo "horário", esquecia meu tempo e via que horas eram. Não acreditava que estava correndo às 10 da manhã sob aquela lua.
No Km 19, me recuperei um pouco e consegui subir meu ritmo (a essa altura o tempo já não importava mais, era questão de honra). Só nos últimos 400 metros que avistamos os primeiros torcedores e a motivação aumentou. Como faz falta correr provas longas sem o pessoal assistindo e te empurrando com gritos de incentivo.
2h15'16'' depois, cruzei a linha de chegada. Desapontado demais com o tempo mas resignado por ter completado a prova. Me restou apenas aplaudir a mim mesmo e prometer que nunca mais cometeria uma loucura como aquela.
Agora, passado alguns dias, já lembro com saudades da prova. Se ano que vem mudarem a largada para às 7hs, quem sabe eu participe novamente. O próximo desafio agora é minha prova favorita. Vamos ver se me preparo melhor dessa vez.
domingo, 10 de abril de 2011
Chegando lá
Ainda não foi dessa vez que consegui chegar aos 22'30'' nos 5km, mas hoje cheguei um pouco mais perto. Na Ecorrida, corrida de revezamento que costumo participar todos os anos, consegui cravar 22'53''. É a primeira vez que corro abaixo dos 23 minutos. Então estou chegando lá.
Talvez a sinusite durante toda a semana tenha atrapalhado um pouco, mas de qualquer forma já não vinha treinando tanto.
Na semana que vem tem a corrida da Ponte. Que venham os 21,4km...
Talvez a sinusite durante toda a semana tenha atrapalhado um pouco, mas de qualquer forma já não vinha treinando tanto.
Na semana que vem tem a corrida da Ponte. Que venham os 21,4km...
Rio Rock City
Posso dizer que fui afortunado nos últimos 10 dias. Não é sempre que se tem na sequência Iron Maiden, Slash e Ozzy Osbourne tocando para você.
Não vou entrar em avaliações técnicas, isso quem gosta e faz bem é o Ogro, eu vou me ater às minhas percepções e sentimento ao que vi.
O show do Iron foi inusitado. Não é sempre que um show é interrompido na primeira música e adiado para o dia seguinte por causa de uma grade de proteção do palco que arrebentou.
Na verdade, nem estava muito empolgado para ir. Afinal, depois do show só com clássicos que fizeram na Apoteose há uns 2 anos, seria pouco provável fazer outro melhor, ainda mais querendo divulgar disco novo. Mas fui, para não quebrar a tradição e encontrar os amigos.
Como previsto, a apresentação foi morna, seja pela seleção das músicas, seja pela forma burocrática como tocaram ou seja pela não compensação musical pelo adiamento. Todo mundo esperou um algo mais que não veio.
Já no show do Slash, experimentei uma sensação muito parecida com o show do Kiss. Estar diante de um dos seus heróis de infância é uma grande experiência. Pena que o som do Vivo Rio é/estava uma porcaria. De qualquer maneira, parafraseando Jamari Franca, o cara é um guitar heroe ao estilo dos anos 70.
E por último o Madman. Crazy! That's what we got!
Ozzy tocou apenas uma música nova e o resto foi um desfile de clássicos (de sua carreira solo e também do Black Sabbath), muitos baldes e jatos de espuma. Showzaco!!! This is what rock 'n roll is all about, baby.
Como disse o Roney ao fim do show: "vou quebrar meu cartão do Rock in Rio" (apesar de eu ainda não ter comprado o meu).
Que venha Sir Paul.
Não vou entrar em avaliações técnicas, isso quem gosta e faz bem é o Ogro, eu vou me ater às minhas percepções e sentimento ao que vi.
O show do Iron foi inusitado. Não é sempre que um show é interrompido na primeira música e adiado para o dia seguinte por causa de uma grade de proteção do palco que arrebentou.
Na verdade, nem estava muito empolgado para ir. Afinal, depois do show só com clássicos que fizeram na Apoteose há uns 2 anos, seria pouco provável fazer outro melhor, ainda mais querendo divulgar disco novo. Mas fui, para não quebrar a tradição e encontrar os amigos.
Como previsto, a apresentação foi morna, seja pela seleção das músicas, seja pela forma burocrática como tocaram ou seja pela não compensação musical pelo adiamento. Todo mundo esperou um algo mais que não veio.
Já no show do Slash, experimentei uma sensação muito parecida com o show do Kiss. Estar diante de um dos seus heróis de infância é uma grande experiência. Pena que o som do Vivo Rio é/estava uma porcaria. De qualquer maneira, parafraseando Jamari Franca, o cara é um guitar heroe ao estilo dos anos 70.
E por último o Madman. Crazy! That's what we got!
Ozzy tocou apenas uma música nova e o resto foi um desfile de clássicos (de sua carreira solo e também do Black Sabbath), muitos baldes e jatos de espuma. Showzaco!!! This is what rock 'n roll is all about, baby.
Como disse o Roney ao fim do show: "vou quebrar meu cartão do Rock in Rio" (apesar de eu ainda não ter comprado o meu).
Que venha Sir Paul.
De Volta
Terminada a visita ao Pantanal, retornamos para Campo Grande para pegar o voo, mas antes fomos no Mercado Municipal e provamos o tradicional sobá, um yakisoba turbinado.
E assim terminava nossa viagem...
E assim terminava nossa viagem...
Pantanal
O Pantanal Sul é uma região já bastante manejada pelo homem. Boa parte da flora já não é original mas a consciência ecológica (e econômica/turística) está mudando isso.
A Fazenda São Francisco, além do turismo, vive da plantação de arroz e da criação de gado. O sentimento é de se estar no Pantanal por causa da fauna, mas a flora e as paisagens são bem diferentes daquelas que estamos acostumados a ver na TV.
Para o turista, o grande atrativo são os bichos. E esses existem aos montes. Foram 2 dias vendo tudo quanto tipo de animal (menos onça, um prêmio de muita sorte).
No primeiro dia fizemos um passeio pelo Rio Miranda, de noite saímos para fazer focagem e no dia seguinte um passeio para ver a vida diurna do local. O ponto alto foi ter um biólogo como guia do nosso passeio. As informações foram muito mais ricas e educativas.
A Fazenda São Francisco, além do turismo, vive da plantação de arroz e da criação de gado. O sentimento é de se estar no Pantanal por causa da fauna, mas a flora e as paisagens são bem diferentes daquelas que estamos acostumados a ver na TV.
Para o turista, o grande atrativo são os bichos. E esses existem aos montes. Foram 2 dias vendo tudo quanto tipo de animal (menos onça, um prêmio de muita sorte).
No primeiro dia fizemos um passeio pelo Rio Miranda, de noite saímos para fazer focagem e no dia seguinte um passeio para ver a vida diurna do local. O ponto alto foi ter um biólogo como guia do nosso passeio. As informações foram muito mais ricas e educativas.
Partindo para o Pantanal
Acordamos cedo para pegar a estrada. Íamos para uma fazenda na cidade de Miranda. Tudo tranquilo se boa parte da estrada não fosse de terra e se não tivesse chovido muito na véspera. Entre lamaçais e atoleiros, por alguns momentos virava passageiro no carro que dirigia.
Tamanha era a lama que tivemos que esperar dois caminhões atolados na saída de uma ponte serem rebocados.
No fim, tudo deu certo e chegamos na fazenda São Francisco, local de nossa estadia no Pantanal.
Tamanha era a lama que tivemos que esperar dois caminhões atolados na saída de uma ponte serem rebocados.
No fim, tudo deu certo e chegamos na fazenda São Francisco, local de nossa estadia no Pantanal.
E assim foi Bonito...
Terminado o passeio do Aquário Natural, era hora de voltar para a pousada e arrumar as malas para partir para o Pantanal Sul na manhã seguinte.
Bonito é muito organizado, não se faz nenhum dos passeios sem guia e as flutuações são o ponto alto. A quantidade de animais que avistamos foi infindável e valeu pela experiência, minha primeira viagem ao Centro-Oeste.
Bonito é muito organizado, não se faz nenhum dos passeios sem guia e as flutuações são o ponto alto. A quantidade de animais que avistamos foi infindável e valeu pela experiência, minha primeira viagem ao Centro-Oeste.
Aquário Natural
Depois da Gruta Azul, fomos ao Aquário Natural, nossa última flutuação em Bonito. Depois das outras duas que fizemos, essa poderíamos ter pulado... mas só se descobre isso depois que se conhece o local.
Vimos alguns peixes, alguns bichos criados na propriedade e mais nada...
Foi o único que tiramos fotos subaquáticas (com uma máquina alugada).
Vimos alguns peixes, alguns bichos criados na propriedade e mais nada...
Foi o único que tiramos fotos subaquáticas (com uma máquina alugada).
Gruta do Lago Azul
Depois de dias mergulhando, fazendo trilhas e tomando banho de cachoeira, resolvemos fazer um programa mais tranquilo. Fomos para a Gruta do Lago Azul. É um passeio legal e um lugar bem bonito.
Confiram:
Confiram:
As Cachoeiras de Bonito
No dia seguinte, partimos para um passeio nas cachoeiras de Bonito. Outro passeio muito legal. A trilha é bem tranquila e os banhos de cachoeira são sensacionais.
Ahhhh... esqueci de comentar um detalhe da trilha "tranquila": no final tinha uma escadaria de 866 degraus que nos levou de volta ao local onde estava o carro.
Ahhhh... esqueci de comentar um detalhe da trilha "tranquila": no final tinha uma escadaria de 866 degraus que nos levou de volta ao local onde estava o carro.
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