Eleições 2010

Passada a Copa do mundo e antes de eu viajar de férias, gostaria de lançar algumas ideias aqui sobre as próximas eleições.

Felizmente eu não voto, na verdade até tenho título de eleitor, mas como minha zona eleitoral fica a alguns milhares de quilômetros da minha residência, posso simplesmente justificar meu voto. Sinceramente só vejo vantagens nisso e pretendo não mudar minha situação.

Sim, um dia já tive uma ideologia, fui esquerdista, torci pelos revolucionários em todos os livros que li sobre os anos de chumbo (e não foram poucos). Mas a decepção que tive com todos aqueles que lutaram e conseguiram chegar ao poder mais tarde, me fizeram uma pessoa amargurada. Não votar faz com que eu sinta que a vida e luta daqueles que morreram naquela época tenha sido em vão. Por isso, continuarei sem votar enquanto não houver alguém que eu acredite que realmente valha a pena.

E essa eleição é mais uma daquelas que eu acho que não vale a pena perder tempo, muito menos votar. Uma pequena análise dos 3 principais candidatos e o porquê de nenhum deles receber meu voto:

- Dilma Rousseff: não voto mais no PT. Minha inocência (e parte do meu dinheiro) foi roubada no governo Lula. A Dilma, marionete do partido, continuará a política assistencialista e seguirá distribuindo esmola para pobre para se manter no poder. Enquanto isso, ficarão os velhos guerrilheiros e sindicalistas arrendando órgãos públicos e engordando suas contas  bancárias às nossas custas. Além disso, a transformação estética pela qual ela passou é ridícula. O PT virou o partido dos marqueteiros. Tudo para parecer mais simpática e boazinha e tirar sua imagem de rabugenta. E o pior, financiado pelo nosso dinheiro.

- José Serra: candidato paulista. Só vê São Paulo, todos seus aliados são de lá e todos seus interesses também. Até investiria um pouco no restante do país e um pouco mais no Rio, por causa da Copa e das Olimpíadas, mas a única praia que conhece é o Rio Tietê.

Marina Silva: evangélica.

Pelo meu ponto de vista, teremos 4 anos de muita dureza pela frente. Eu pelo menos farei minha parte e não votarei.