A pior parte das longas viagens, sem dúvida alguma, é o voo. Municiado do meu inseparável Ipod e de dois livros, embarquei no avião da Air France para uma jornada de mais de 10 horas, do Rio a Paris.
No ato da compra do meu bilhete, ocorreu algum erro e não consegui marcar meu assento. Para meu azar, o voo estava lotado e eu não consegui sentar nem na janela e tão pouco no corredor, me sobrou o pavoroso assento do meio. Mas como Murphy adora aplicar peças, isso não foi suficiente.
Do meu lado esquerdo foi um cara que parecia perturbado mentalmente, que não conseguia ficar quieto, que queria levantar o tempo todo e que estava atento a tudo que acontecia no avião. Do meu lado direito estava um alemão que passou a viagem inteira tossindo e tomando remédios. Resultado: dormi muito pouco e cheguei em Paris, na 2a feira de manhã, com a garganta inflamando.
No final do dia, a gripe já tinha me tomado completamente, estava com muita dor de garganta, febre e dor no corpo. Mas como ainda era o primeiro dia da viagem, o espírito aventureiro me deu força e consegui acompanhar a Bruna durante todo o dia. Para ajudar, encontrei própolis numa farmácia e, por módicos 9,90 euros, usei como aliado no combate da gripe que me acompanharia nos próximos 3 dias.
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