No artigo anterior, foi apresentada a relação entre o acumulo de energia através dos tecidos adiposos e a extinção dos dinossauros. Dando prosseguimento ao tema, o objetivo deste próximo estudo é propor uma solução para um mundo sem dinossauros e, consequentemente, com grande acumulo de gordura pelo corpo.
Gostaria apenas alertar que o leitor sem bases físicas e conhecimento das propriedades da transferência de calor nos corpos pode sentir dificuldade e não entender por completo os mecanismos que possibilitam a técnica aqui proposta.
Nosso corpo foi projetado para trabalhar a uma temperatura média aproximada de 36,5 graus. A esta temperatura, nossas enzimas estão em condições ideias de funcionamento ,considerando que as condições de hidratação do meio são as necessárias (não é objetivo deste trabalho explicar o funcionamento da enzimas. Para maiores esclarecimentos, clique aqui)
Quando expostos a ambientes cujas temperaturas encontrem-se abaixo dos 36,5 graus, a tendência é que haja uma transferência de calor entre o corpo humano para o ambiente, a fim de buscar o equilíbrio térmico. Neste ponto é importante lembrar que tudo na natureza tende ao equilíbrio caso nenhuma ação interfira no processo, seja equilíbrio térmico, seja equilíbrio mecânico ou qualquer outro.
Uma vez transferindo calor para o ambiente, o corpo passa a baixar de temperatura e as enzimas começam a trabalhar fora das condições ideais. É neste momento que nosso corpo atua para salvar-se.
Com a queda da temperatura, o corpo passa aumentar o metabolismo para fazer com que as condições ideais de 36,5 sejam mantidas e tudo continue funcionando perfeitamente. Aí que vem o pulo do gato (perdão pela expressão coloquial inserida neste contexto científico): o aumento do metabolismo corporal faz com que haja também um aumento no consumo de energia no nosso corpo. E onde acumulamos energia? Isso mesmo, no tecido adiposo.
Com isso a tese se explica. Baixando a temperatura do ambiente, nosso corpo precisa se aquecer e para isso queima energia (gordura) e assim acontece a mágica do emagrecimento.
Quanto mais tempo exposto ao frio, melhor o resultado. Por isso, para aqueles que estão precisando perder uns quilinhos, nada de casacos ou aquecedores. Ou seja, preparem os corpinhos para o verão durante o frio do inverno*.
E para aqueles que consideram este blog ecologicamente incorreto, podemos usar esta breve tese como um grande motivo para o combate ao aquecimento global. Com as temperaturas subindo, a tendência é que o acumulo de tecido adiposo da população mundial não pare de crescer. E se não morrermos assados, morreremos todos de infarto.
*Nota do autor:
Infelizmente a teoria aqui apresentada não produzirá resultados positivos em Manaus por motivos óbvios.
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Um comentário:
Essa teoria é complementar a das Friorias (ou anti-calorias).
Ao tomar um litro de água gelada o corpo humano precisa gastar 372,7Kcal para manter a temperatura do corpo humano em 36.5 graus celsius, proporcionando o emagrecimento.
Para aumentar o efeito do emagrecimento sugere-se trocar o litro de água pelo litro de cerveja gelada. A cerveja além de ter um calor específico maior que o da água e apresentar um ponto de fusão mais baixo, ainda provoca um emagrecimento (e embelezamento), temporário, da gordinha da mesa ao lado.
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